FGTS

Bolsonaro: Quem achar R$ 500 reais pouco é só ‘ficar na sua’

O presidente explicou que o intuito da medida, que foi anunciada oficialmente ontem, foi "atingir os mais pobres

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que quem está reclamando do valor que será liberado para o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de até R$ 500, deveria “ficar na sua”. O presidente alegou que o valor pode ajudar muita gente e citou como exemplo o pagamento de dívidas.

“Tem muita gente reclamando que é só R$ 500, mas vou deixar bem claro. As condições para o saque do FGTS são 15 atualmente e colocamos uma 16ª, que é opcional. Não precisa reclamar. Quem está reclamando é só ficar na sua, fica em casa, sem problemas. Para muita gente, R$ 500 faz falta, sai até da lista do SPC e outras”, disse na transmissão semanal que realiza em sua página do Facebook.

O presidente explicou que o intuito da medida, que foi anunciada oficialmente ontem, foi “atingir os mais pobres”. “Por volta de 80% das pessoas que tem conta no FGTS têm menos de R$ 500 reais. Lembro do meu tempo de tenente e capitão em que qualquer R$ 100, R$ 200 a mais que entrava de uma forma ou de outra no meu orçamento doméstico era muito bem vindo”, disse.

Bolsonaro comentou também que o País registrou o melhor resultado no número de empregos dos últimos 5 anos, com o registro de 408 mil novos empregos. “É um sinal de que a economia está reagindo”, afirmou.

Ele também afirmou que a reforma da Previdência, já aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, é necessária para ajudar na recuperação da economia, mas ressaltou que ela não atingiu os mais pobres.

“Para alguns, a reforma da Previdência é uma quimioterapia. Sim, eu também gostaria que não fosse feita a reforma, mas Lula tentou lá atrás, Dilma tentou, Michel Temer tentou e não conseguiram. Realmente não é fácil, tem muita reação, mas passou na Câmara com larga margem. Isso é sinalizador para investidor de fora e de dentro que o Brasil está preocupado em fazer o dever de casa”, disse. “Se não fizer nada, quebra tudo. Nossa reforma não atingiu os pobres. Fomos obrigados a fazer e, no meu entender, o Brasil vai decolar na economia no ano que vem”, completou.