Brasil registra 94 mortes por Covid em 24 h e mais de 3 mil casos
Aos domingos, segundas e feriados, dados da pandemia são menores, por atrasos de notificação
Brasil registra 94 mortes por Covid e 3.875 casos da doença. Com isso, o país chega a 607.954 vidas perdidas e a 21.812.429 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Aos domingos, segundas e feriados, os números da pandemia costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
As médias móveis de mortes e casos, já afetadas pelos números menores dos últimos dias, derivados do feriado, agora são de 296 óbitos diários e de 11.077 infecções por dia. Os dados representam, respectivamente, uma queda de 16% e um aumento de 2% (o que significa uma situação de estabilidade nos casos).
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 15 estados.
O Brasil registrou 326.359 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda-feira. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 41.506 primeiras doses e 204.395 segundas. Também foram registradas 427 doses únicas e 80.031 doses de reforço.
Ao todo, 154.757.300 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil —112.751.278 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 117.283.826 pessoas com esquema vacinal completo no país.
Assim, o país já tem 72,55% da população com a 1ª dose e 54,98% dos brasileiros com esquema vacinal completo. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 95,48% e 72,36%.
Mesmo quem completou o esquema vacinal com as duas doses deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.