Brasil tem 9.056 casos confirmados de coronavírus, Goiás 88
Mortes no País chegam a 359, nesta sexta-feira (3)
Apesar de não haver surpresa, segundo o próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ele lamentou o aumento de casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. No País, os números chegaram a 9.056. Foram 1.146 nas últimas 24h, um acréscimo de 15%. O número é menor que o esperado, que seria de 33%.
Em Goiás, segundo informado pelo Ministério da Saúde e pela próprio governador Ronaldo Caiado, o número chegou a 88.
Os óbitos chegaram a 359, no País. A letalidade é de 4%. Nas últimas 24h, foram 60 mortes, ou seja, aumento de 20%,
Dificuldades
Segundo Mandetta, a questão do abastecimento, de materiais, continua difícil. Ele afirma que esperava respiradores para o nordeste, na casa de 680, mas estes não foram confirmados.
Ele justificou que a China, principal país que vende para o mundo, fechou o mercado em fevereiro e em março. Além disso, neste momento, boa parte das nações precisa repor ou duplicar determinados itens por conta do novo coronavírus. “É uma coleção de problemas que vão se somando no mercado”, afirmou na coletiva ao dizer que recomenda a manutenção das medidas dos governadores, a fim de evitar a espiral de contaminações.
Coletiva
Durante as perguntas, o titular do Ministério da Saúde explicou sobre a possibilidade de produzir respiradores. Ele informou que já foram autorizadas empresas nacionais a construção destes e disse, ainda, que outras, se quiserem estão autorizadas. “Mas não é só isso, é uma parafernália que vai junto [monitor, desfibrilador, etc.].” Ele exclamou que não se pode brincar com as vidas.
Ele ainda criticou a atuação da China em meio à pandemia. “O vírus não é pesado e lento, como os chineses mostraram.” Segundo ele, o país fez uma quarentena de uma única cidade, Wuhan, por seis semanas. “Quando o vírus chegou nos países onde a imprensa é livre o sistema de saúde caiu”, citou a Itália, Estados Unidos e outros. “Isso faz com que olhemos e pensemos que nosso sistema de sistema pode cair.”
Por fim, questionado sobre o Estado que mais preocupa, ele afirmou que a pensamento é nos 215 milhões de habitantes. “Estamos tão preocupados com as cidades pequenas quanto os grandes centros. É claro que em São Paulo uma espiral seria muito intensa; no Rio poderia haver dificuldade de isolamento, por conta das aglomerações [comunidades]; Manaus, com a zona franca e pessoas do mundo inteiro…” Segundo ele, Brasília também liga o alerta, uma vez que possui muitos voos internacionais. “Mas não existe lugar que podemos dizer: aqui não teremos problemas.”