COVID-19

Caixa Econômica Federal coloca 70% dos funcionários em home office

Contingente inclui todos os maiores de 60 anos, grávidas e lactantes, além de funcionários que estejam nos grupos de risco em caso de contaminação pelo novo coronavírus

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A Caixa Econômica Federal anunciou neo domingo (22) que 70% dos funcionários das agências serão liberados para trabalhar em casa a partir desta semana. Esse contingente inclui todos os maiores de 60 anos, grávidas e lactantes, além de funcionários que estejam nos grupos de risco em caso de contaminação pelo novo coronavírus.

Já na segunda-feira (23), o atendimento presencial ficará restrito ao pagamento de benefícios previdenciários a segurados do INSS e outros benefícios sociais, como seguro-desemprego, seguro-defeso, abono salarial e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para trabalhadores que não tenham o cartão-cidadão.

Além disso, as agências abrirão uma hora mais cedo para o atendimento de idosos. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, confirmou a informação durante videoconferência organizada pela XP Investimentos neste domingo.
Segundo ele, a parte “frontal” da agência seguirá funcionando para atender os serviços considerados essenciais, mas que todos os cuidados serão tomados.

Mesmo com as agências praticamente fechadas, há a necessidade de ter pessoal atuando na análise de processos, abastecimento de caixas eletrônicos e processamento de depósitos. As equipes que seguirão trabalhão deverão atuar em regimes de escalas, que serão definidos pelos gerentes-gerais junto aos funcionários. Segundo o Comando Nacional dos Bancários, a Caixa disponibilizará um sistema que permitirá o atendimento por meio do WhatsApp.
Os representantes dos trabalhadores terão nesta segunda uma reunião com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), por videoconferência, para discutir outras medidas de proteção aos bancários.

O coordenador da comissão executiva dos empregados da Caixa, Dionísio Reis, diz que o banco público vai aceitar a autodeclaração para o afastamento de funcionários com suspeita de contaminação sem que haja a necessidade de um atestado médico emitido por serviço de saúde. O Comando Nacional dos Bancários quer a mesma regra em todas as instituições.