DESLIZAMENTO DE PEDRA

Capitólio: número de mortos por deslizamento de pedra sobe para 8

Subiu para oito o número de mortos após o deslizamento de uma pedra atingir lanchas…

Subiu para oito o número de mortos após o deslizamento de uma pedra atingir lanchas que estavam no Lago de Furnas, em Capitólio (MG), no último sábado (8). A confirmação veio do Corpo de Bombeiros de Minas.

De acordo com o major Rodrigo Castro, comandante da 1ª Companhia Independente, o corpo é de um homem e foi encontrado submerso.

As buscas pelos desaparecidos foram retomadas neste domingo (9). Estão em ação 50 militares e 11 mergulhadores especialistas neste tipo de operação e já tem familiaridade com a área de busca. Duas pessoas ainda não foram encontradas.

Para auxiliar na operação, os bombeiros utilizam quatro lanchas e três motos aquáticas da Marinha e do Corpo de Bombeiros.

Pedra que deslizou atingiu quatro embarcações em Capitólio

Segundo o Corpo de Bombeiros,  o deslizamento do paredão de pedra atingiu quatro embarcações. Destas, duas afundaram e 32 pessoas ficaram feridas. A maioria com ferimentos leves.

Desses feridos, 27 foram atendidos e liberados, sendo que 23 estavam na Santa Casa de Capitólio e outros quatro na Santa Casa de São José da Barra, a 46 quilômetros de Capitólio.

Outras quatro pessoas, ao menos, seguem internadas, sendo duas com fraturas expostas na Santa Casa de Piumhi, a 23 quilômetros de Capitólio, e duas na Santa Casa de Passos, a 74 quilômetros de Capitólio. Uma terceira vítima que estava internada em Passos foi encaminhada para um hospital particular.

Três mortos foram identificados

As vítimas fatais forma encaminhadas para Passos. Na delegacia regional do município, policiais civis contaram que três pessoas já foram identificadas, sendo dois homens e uma mulher. Eles, no entanto, disseram não ter autorização para fornecer seus nomes.

Os policiais também relataram que alguns corpos ficaram mutilados, o que dificulta na identificação.

Os mortos, segundo os agentes, estavam em uma única lancha, que seria de propriedade de um morador de São José da Barra, cidade próxima a Capitólio. As vítimas, que seriam conhecidas do proprietário da embarcação, teriam ido até o local para conhecer o cânion.

*Com informações Folha de São Paulo e g1