CASO HENRY

Caso Henry: Justiça mantém prisão preventiva de Jairinho e Monique Medeiros

Casal é réu após ser denunciado pela morte da criança

Caso Henry: Justiça mantém prisão preventiva de Jairinho e Monique Medeiros (Foto: Divulgação/Seap)

A Justiça do Rio de Janeiro negou pedido da defesa e manteve a prisão preventiva de Monique Medeiros e Dr. Jairinho, mãe e padrasto do menino Henry Borel. O casal é réu após ser denunciado pela morte da criança de quatro anos em março. Segundo o juiz Daniel Werneck Cotta, em exercício no 2º Tribunal do Júri, “os crimes imputados teriam sido cometidos com extrema covardia e agressividade e, portanto, a liberdade dos acusados poderia causar justificável temor às testemunhas, impedindo seu comparecimento.”

O juiz pontuou que o casal é suspeito de ter coagido testemunhas. Na decisão, Cotta cita os acusados teriam forçado as testemunhas a “mentir/e ou omitir” quando prestaram depoimento à polícia.

De acordo com o juiz, além do crime de coação, Jairinho e Monique são acusados de fraude processual, com indícios de que eles tentaram influenciar as investigações. Cotta ainda recorda que, quando do cumprimento dos mandados de prisão temporária, o casal não estava nos endereços fornecidos por eles às autoridades.

“As imputações destacadas sugerem, ainda, a vontade de não se submeter à persecução criminal, evidenciando contrariedade à eventual aplicação da lei penal, que também deve ser assegurada pela prisão preventiva”, afirmou o juiz.

Na decisão, Cotta recebeu o aditamento à denúncia apresentado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). O MP requer a condenação do casal à reparação em, ao menos, R$ 1,5 milhão por danos causados ao pai de Henry, Leniel Borel. Monique Medeiros e Dr. Jairinho negam envolvimento no assassinato da criança.

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