Casos no Rio não são de doença da vaca louca, dizem Fiocruz e Mapa
Fundação disse que os casos não têm relação com o consumo de carne
O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) informou por meio de nota que os dois pacientes que estavam com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como a doença da vaca louca, “estão com suspeita da forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), considerando os aspectos clínicos e radiológicos”.
Na nota, assinada pelo vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Estevão Portela Nunes, o INI informa que essa forma esporádica não tem relação com o consumo de carne. “Reiteramos que os pacientes estão internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 do INI e que ambos os casos não tem confirmação diagnóstica”.
No início da tarde, em outra nota, assinada pelo vice-diretor, o INI informou que avaliava a situação clínica de dois pacientes com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina internados no Centro Hospitalar para a Pandemia de Covid-19 da unidade da Fiocruz.
“Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, de acordo com o estabelecido pelo Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina”, informou o INI na nota.
Nota da Agricultura sobre casos da vaca louca
Em nota oficial divulgada nesta tarde, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) disse que os casos de doenças neurodegenerativas investigados pela Fiocruz, tratava-se de suspeitas da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ). Segundo o Mapa, esses casos não têm relação com consumo de carne bovina.