OPERAÇÃO POLICIAL

Chefe do tráfico de comunidade do Rio é morto após troca de tiros com PM

Loran de Azevedo Freaza, conhecido como 'Marrom', 29 anos, era apontado como chefe do tráfico da comunidade Cinco Bocas

Chefe do tráfico de comunidade do Rio é morto após troca de tiros com PM (Foto; Divulgação)

O homem apontado como chefe do tráfico da comunidade Cinco Bocas, do Complexo de Israel, na Zona Norte do Rio foi morto, na manhã deste domingo, após confronto com policiais militares na Praça do Country, em Brás de Pina, na Zona Norte do Rio. Loran de Azevedo Freaza, conhecido como ‘Marrom’, 29 anos, era indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, destruição, subtração ou ocultação de cadáver. Além de Loran, mais um homem foi morto no confronto.

De acordo com a Polícia Militar, agentes do 16º BPM (Olaria) faziam um patrulhamento na Praça do Country quando homens armados passaram no local de moto. Houve troca de tiros, e Loran de Azevedo e mais um homem foram encontrados mortos. As armas foram apreendidas. A Delegacia de Homicídios da Capital foi acionada.

Loran era apontado como chefe do trafico da comunidade e atuava principalmente na região de Parada de Lucas e Cidade Alta, também na Zona Norte.

Marrom foi alvo de uma operação policial por envolvimento na morte de sete pessoas na comunidade Cinco Bocas em maio de 2019. Na época, além de Loran, Moises Severino da Silva, o Dino, Edilson Jesus Júnior, o Pirâmide, Rodrigo Ribeiro da Silva, o Mia, Geremias ou Rei do Fumo, e Leiton Medeiros da Silva, o Artilheiro, faziam parte de um grupo criminoso chefiado por Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão. Peixão, era apontado pela polícia como chefe do tráfico de drogas das comunidades de Cidade Alta e Paradas de Lucas como principal alvo da ação.

De acordo com a polícia, após investigações, foi constatado que o traficante Peixão determinou que seus subordinados invadissem a comunidade Cinco Bocas e tomassem os pontos de drogas do local. Neste caso, pelo menos sete pessoas foram mortas pelos traficantes da Cidade Alta. O crime ocorreu no interior da favela. No dia da invasão os suspeitos estavam com roupas pretas similares as da polícia, além de coletes e fuzis. Ainda segundo a PM, não foi a primeira vez que Peixão ordenou ataques na localidade.

Peixão passou a controlar o tráfico de drogas em Vigário Geral. Em 2016, invadiu a Cidade Alta, e expulsou os traficantes rivais e diversas famílias que moravam na região. De acordo com um inquérito da 22ª DP (Penha), o bando queria ocupar os pontos de drogas do local.

Na época, a principal suspeita é que os traficantes, a mando de Peixão, teriam dado os corpos para os porcos comerem.