Susto

Cigarro eletrônico explode na boca de músico, em Ceilândia (DF); Vídeo

Apesar do susto, ele não se feriu no incidente

Foto: Reprodução - Uol

Um cigarro eletrônico explodiu na boca de um músico enquanto ele tentava dar uma tragada em Ceilândia, no Distrito Federal (DF). O caso aconteceu na casa da vítima, Lélio Guedes, de 45 anos, no dia 17 de fevereiro, mas as imagens só foram divulgadas recentemente. Apesar do susto, ele não se feriu no incidente.

Em entrevista ao portal UOL, Lélio disse que comprou o cigarro eletrônico para experimentar e que não tem o costume de fumar. “Não sou fumante. Trabalho na noite e sempre via todo mundo usar o cigarro eletrônico. Virou modinha, né? Experimentei de um amigo e gostei. Escolhi do sabor menta por ser mais refrescante. Mal sabia que viraria uma cilada”.

Ele afirmou ainda que que comprou o equipamento em uma distribuidora de bebidas em Taguatinga e que o deixou por duas semanas em cima de uma caixa de som na sala de estar da casa onde ele mora. No primeiro trago, o dispositivo explodiu.

“Foi um susto enorme”, disse a vítima. “Nunca imaginei que isso poderia acontecer. Depois, analisando as imagens, pude perceber o cigarro já em processo de explosão. Ele poderia ter explodido sozinho e feito minha casa pegar fogo. Ou pior: eu podia ter queimado minha garganta. Não conseguiria pedir ajuda”.

Ele também afirmou que divulgou as imagens para alertar as pessoas sobre os perigos do equipamento e que pretende entrar na justiça contra o fabricante. “A empresa precisa ser responsabilizada. Colocaram em risco a minha vida. Não quero que isso aconteça com outras pessoas como ocorreu comigo. Estou traumatizado e nunca mais vou por um cigarro eletrônico na boca”.

Cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil

Os cigarros eletrônicos foram criados em 2003 e já passaram por diversas modificações. Atualmente eles são constituídos, na maioria das vezes, por um equipamento com bateria recarregável e refis para utilização.

Em 2009, uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos de fumar. Na época, a decisão foi baseada na inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.

Com informações de UOL