Melhorias significativas ocorreram na malha pavimentada estadual no último ano. É o que aponta a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT). Goiás, no quesito rodovias boas e ótimas, que em 2015 esteve na 14º posição no ranking nacional, passou este ano para o nono lugar.
Segundo o levantamento, 15,6% da malha estão em boas ou ótimas condições, diante de 5,3% apontados na pesquisa anterior, divulgada no ano passado. As rodovias apontadas pela CNT com problemas estão incluídas no programa Rodovida Reconstrução 3, cujas obras foram licitadas, contratadas e já receberam ordens de serviço, mas ainda não estão em execução em função da crise econômica nacional, que afetou a arrecadação tributária e, portanto, os investimentos do Estado.
Dos 12 mil quilômetros da malha rodoviária estadual pavimentada, a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) reconstruiu 5,5 mil quilômetros e construiu mais 2 mil quilômetros. O Rodovida Reconstrução 3 prevê a reconstrução de outros 2 mil quilômetros. Os 3 mil quilômetros restantes passaram por obras do Rodovida Manutenção. Os trechos recebem serviços de conservação, pelo Rodovida Manutenção, com serviços de reparos localizados (tapa-buracos) na pista e no acostamento.
Em fevereiro deste ano, o governador Marconi Perillo liberou R$ 212 milhões para a realização de serviços de reparos em 21,7 mil quilômetros de malha rodoviária pavimentada e não pavimentada. No cronograma do Rodovida, Goiás foi dividido em 27 regiões que incluem rodovias pavimentadas, não pavimentadas, aeródromos e balsas.
O governo estadual determinou a priorização de serviços emergenciais (tapa buracos) na pista e no acostamento, para garantir trafegabilidade dos trechos, roçagem e limpeza das margens das rodovias. Segundo a Agetop, assim que os serviços emergenciais nas rodovias forem concluídos, serão iniciadas as obras nos aeródromos e balsas.
“Em nenhum momento da história de Goiás, em um ano atípico de crise, o governo destina um valor de R$ 212 milhões para manutenção de rodovias. Nós conseguimos chegar, no máximo, a R$ 6 milhões ou a R$ 8 milhões por mês. Agora, investiremos rigorosamente cerca de R$ 20 milhões por mês na manutenção e conservação de rodovias”, afirmou Marconi em janeiro, quando autorizou o repasse de R$ 212 milhões para a Agetop.