COE autoriza volta de cursos presenciais de estética em Goiânia
Centro de Operações também aprovou a ampliação do horário de funcionamento de shoppings, além do retorno total de estacionamentos
O Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) de Goiânia autorizou a volta de cursos presenciais de estética na capital. Retomada foi aprovada em reunião na tarde desta segunda-feira (28). Novas flexibilizações como ampliação do horário de funcionamento de shoppings e retorno total de estacionamentos também foram autorizadas.
Os cursos de estética estão proibidos na capital desde o início da pandemia em Goiás, no mês de março. Até a próxima quarta-feira (30) será publicada uma nota técnica com a descrição de quais cursos serão liberados. O documento também contará com os protocolos elaborados pela Vigilância em Saúde municipal e que deverão ser seguidos pelos estabelecimentos.
Segundo o Superintendente de Vigilância em Saúde, Ives Mauro Ternes, outra mudança importante refere-se ao horário de funcionamento de shoppings centers e estacionamentos dos mencionados locais e supermercados.
Atualmente, os shoppings funcionam das 12h às 20h. Com a elaboração da nota técnica, os estabelecimento poderão ficar abertos como ocorria antes da pandemia, das 10h às 22h. Com relação aos estacionamentos, todas as vagas poderão ser ocupadas. Hoje, os locais funcionam em esquema de “vaga sim” “vaga não”.
“O COE entendeu que quando há o aumento do horário de funcionamento há a diminuição na intensidade de pessoas que vão frequentar aqueles estabelecimento”, disse Ives. Sobre os estacionamentos, o superintendente afirma que os locais já fazem o controle de entrada de pessoas e deverão continuar neste esquema.
Outros temas
De acordo com Ives, a entrada de crianças em shoppings não chegou a ser discutida, já que uma liminar da Justiça autorizou que este grupo entre nos estabelecimentos. “Essa análise será feita no meio jurídico”, explicou.
Durante a reunião, também foi debatido o retorno das creches na capital. Segundo o superintendente, existem “crecheiras”, pessoas que trabalhavam em berçário ou já aposentadas que passaram a cuidar de crianças no ambiente domiciliar sem seguir os protocolos adequados.
“O problema foi apresentado ao COE e foi bastante discutido, mas não houve consenso. É importante que as discussões tenham continuidade para verificar como vai ficar a situação. Caso decida pelo funcionamento, que os locais sigam protocolos elaborados pela vigilância sanitária municipal”, comentou.
Vale lembrar que na última semana a Justiça liberou, liminarmente, a retomada de 9 berçários de Goiânia.