Coligação pede prisão de dirigentes da CMTC por falta de ônibus na Grande Goiânia
Os advogados da coligação ainda pediram a determinação e imediatamente que CMTC libere toda a frota de ônibus de Goiânia
A coligação ‘Juntos por Goiás e pelo Brasil’, formada pelo PT, PCdoB e PV, pediu a prisão preventiva dos dirigentes e gerentes da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) em razão da falta de ônibus na Grande Goiânia, neste domingo (30). Segundo a ação, a Companhia descumpriu a decisão da Justiça, que determinou a manutenção do serviço de transporte público urbano coletivo de passageiros em níveis normais e satisfatórios à população no 2º turno das eleições.
Os advogados da coligação ainda pediram que a CMTC libere, imediatamente, toda a frota de ônibus de Goiânia, inclusive os reservas, sob pena de multa de R$ 200 mil por hora.
Os pedidos são baseados em denúncias de passageiros de que os ônibus do transporte coletivo da capital estariam demorando muito.
Alguns relatos apontam que as linhas, que demoravam 20 minutos, estão demorando horas para passar. Além disso, pela falta de veículos, os ônibus estariam lotados.
Decisão
O juiz Abílio Wolney Aires Brito da 146ª Zona Eleitoral de Goiânia determinou, ainda no início de outubro, que a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) mantenha o serviço de transporte público urbano coletivo de passageiros em níveis normais e satisfatórios à população no dia 30 de outubro, data da eleição de segundo turno. A Justiça ainda recomendou a manutenção da gratuidade da tarifa na data.
O magistrado também determinou acréscimo de 33 veículos – para superar a quantidade adicional – durante a votação de primeiro turno.