Comando Vermelho manda postos baixarem preço dos combustíveis em Manaus
CV deu um prazo de uma semana para que os proprietários se adequam
O Comando Vermelho determinou aos donos de postos de Manaus, no Amazonas, que abaixem o preço dos combustíveis. Caso a determinação não seja cumprida, a facção criminosa promete atear fogo em postos e caminhões.
O CV deu um prazo de uma semana para que a ordem fosse acatada pelos proprietários dos postos. A facção divulgou uma mensagem, na noite da última terça-feira (26/10) e que diz que o grupo está do lado dos “irmãos que estão sendo prejudicados”.
“O Comando pede para os safados dos cartéis de postos baixarem o preço da gasolina. Estamos dando o prazo de uma semana, estamos do lado dos nossos irmãos que estão sendo prejudicados. Se não [cumprirem], vamos botar o trem na rua e colocar fogo em postos de gasolina e caminhões”, ameaça a facção criminosa.
Postos vendem gasolina já ultrapassa R$ 7 em alguns locais do Brasil
Os sucessivos aumentos da Petrobras fez com o que o preço da gasolina e do diesel disparassem pelo país. Em Manaus, o litro da gasolina custa R$ 6,59. Em determinadas cidades que compõem a região metropolitana da capital amazonense, o valor já passa dos R$ 7.
Já aqui em Goiânia, Procon encontrou o litro da gasolina sendo vendido por até R$ 7,28 nesta terça-feira (26), durante uma fiscalização para verificar a prática de preços abusivos dos combustíveis. O órgão notificou 18 postos que deverão apresentar suas notas fiscais no prazo de 24 horas, sob pena de multa que pode chegar até R$ 10 milhões.
A fiscalização que percorre postos de combustíveis da capital e verifica a suspeita de prática de preços abusivos no litro da gasolina e do diesel vem após a Petrobras anunciar um reajuste que passou a vigorar hoje de 7% para a gasolina e 9% para o diesel nas refinarias.
Os postos notificados estão localizados nos setores Central, Sul, Aeroporto, Parque Amazônia, Eldorado e Bueno. O maior preço encontrado do litro da gasolina foi o de R$ 7,28. Conforme o Procon Goiânia, durante a operação os fiscais solicitaram as notas fiscais de venda e compra dos combustíveis do começo do mês de outubro para fazer a comparação dos preços.