A produção de jabuticaba tem valor agregado e integrado a mesa dos goianos em forma de geléias, sucos, doces e pratos salgados. A variedade também marca presença em forma de licor, vinhos e até mesmo cachaça. A criatividade do consumidor tem tornado a produção agradável ao produtor rural. Mesmo em tempos de seca, a produção tem gerado lucros a quem se dedica ao cultivo da fruta.
Os produtores que se mantêm firmes na produção de jabuticaba no município de Hidrolândia deram inicio à colheita da safra 2016 no mês de setembro. Produtores que não utilizam a técnica da irrigação em sua produção começam a temporada na segunda quinzena deste mês, já os irrigantes começaram a colheita na primeira semana de setembro. Atualmente, a terra da jabuticaba, como é considerado o município goiano, contempla 130 produtores da variedade e uma área plantada de 193 hectares.
Para se ter uma idéia da potencialidade da produção em Hidrolândia, a estimativa para essa safra é de uma colheita equivalente à 360 toneladas. Com 156 pés por hectare, a atividade gera uma produção estimada de 468 caixas.
Capacitação
Para ajudar no desenvolvimento da região, a Agência Goiana de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) presta assistência técnica aos produtores rurais que cultivam jabuticaba no município e oferece um curso onde são apresentadas oportunidades de comercialização e produção da variedade. Segundo a analista de desenvolvimento rural da Unidade Local da Emater, Alenir Batista de Souza, o curso de Tecnologia de Processamento de Jabuticaba é bem requisitado por produtores da região.
De compotas ao licor, o curso ensina o aproveitamento máximo da fruta. Ainda de acordo com a analista de desenvolvimento rural, “o objetivo é capacitar essas pessoas para que elas conquistem novas formas na obtenção de renda”. Para a concretização do curso, a Emater conta com a parceria das fazendas Brilhante e Jabuticabal. Ambas fornecem a matéria prima necessária para o desenvolvimento dos pratos.
O próximo curso será realizado entre os dias 3 e 5 de outubro e contempla o número máximo de 10 participantes. Segundo Alenir Batista, a época de realização do curso é alinhada ao período da safra.