Confira a lista dos 36 indiciados com Bolsonaro em inquérito sobre tentativa de golpe
Entre eles, está o ex-ministro da Defesa, o general Braga Netto, e o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid
A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Entre eles, seu ex-ministro da Defesa, o general Braga Netto, e o seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
Ao todo, são 37 indiciados. Confira:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
- Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva
- Alexandre Rodrigues Ramagem
- Almir Garnier Santos
- Amauri Feres Saad
- Anderson Gustavo Torres
- Anderson Lima De Moura
- Angelo Martins Denicoli
- Augusto Heleno Ribeiro Pereira
- Bernardo Romao Correa Netto
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
- Carlos Giovani Delevati Pasini
- Cleverson Ney Magalhães
- Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
- Fabrício Moreira De Bastos
- Filipe Garcia Martins
- Fernando Cerimedo
- Giancarlo Gomes Rodrigues
- Guilherme Marques De Almeida
- Hélio Ferreira Lima
- Jair Messias Bolsonaro
- José Eduardo De Oliveira E Silva
- Laercio Vergilio
- Marcelo Bormevet
- Marcelo Costa Câmara
- Mario Fernandes
- Mauro Cesar Barbosa Cid
- Nilton Diniz Rodrigues
- Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho
- Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
- Rafael Martins De Oliveira
- Ronald Ferreira De Araujo Junior
- Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
- Tércio Arnaud Tomaz
- Valdemar Costa Neto
- Walter Souza Braga Netto
- Wladimir Matos Soares
Para a PF, Bolsonaro, Cid e Braga Netto participaram da trama golpista para impedir a posse de Lula. O relatório com os indiciamentos já foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro relator do caso, Alexandre de Moraes, deverá enviar o documento para à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise.
Caberá a PGR, então, oferecer ou não denúncia contra os envolvidos. Os acusados só se tornarão réu se o STF acolher esta denúncia.
Investigação
A PF investiga, desde o ano passado, a tentativa de golpe de Estado e outras ações no mesmo sentido que aconteceram entre 2022 e 2023, depois que Lula foi eleito e derrotou Bolsonaro nas urnas. A apuração trata, inclusive, dos discursos de autoridades com intuito de desacreditar a urna eletrônica e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no período.
Posteriormente, passa por “minutas de golpe” encontradas na sede do PL em Brasília e também na casa do ex-ministro Anderson Torres e no celular de Mauro Acide. E, ainda, pelo plano revelado, nesta semana, de assassinar Lula, o vice-presidente Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Já os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 contra os três Poderes, em Brasília, são apurados em inquérito separado. Ainda assim, eles também se relacionam com uma tentativa de derrubar Lula da presidência.