REAJUSTE

Conta de energia ficará 2,53% mais cara a partir desta quinta, em Goiás

Com o reajuste, os clientes residenciais que pagavam R$ 0,533/kWh na conta de energia, agora pagarão R$ 0,547/kWh

Governo de Goiás quer reduzir em 30% a energia que consome (Foto: Agência Brasil)

A partir da próxima quinta-feira (21), a conta de energia ficará 2,53% mais cara para consumidores residenciais de Goiás. Para indústrias e comércios de grande porte, o aumento será de 6,63%. Novas tarifas foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na terça-feira (20).

Com o reajuste, os clientes residenciais que pagavam R$ 0,533/kWh na conta de energia, agora pagarão R$ 0,547/kWh. Ou seja, as contas que antes eram R$ 100, vão custar R$ 102,53.

De acordo com a Enel, apesar do aumento, a cobrança das tarifas residenciais no estado se mantém abaixo da média nacional, que é de R$ 0,576/kWh. Segundo a empresa, o reajuste ficou abaixo da inflação do período (IPCA 3,14).

Ainda conforme expõe a companhia, o aumento é resultado de reajustes nos custos da compra de energia elétrica da usina de Itaipu binacional (devido à variação do dólar); encargos de transmissão (por conta das tarifas das transmissoras em julho de 2020) e encargo setorial da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE, aprovado em dezembro de 2019 e repassado somente no reajuste tarifário.

As tarifas de energia são definidas pela Aneel com base em leis e regulamentos federais e contêm custos de compra e transmissão de energia, encargos setoriais e impostos. Estes valores são arrecadados pela distribuidora, por meio da tarifa de energia, e repassados integralmente às empresas de geração, transmissão e ao Governo Federal e Estadual. A Enel explica que, de uma conta de R$ 100, R$ 18,70 são destinados à empresa, para operar, manter e expandir a rede de distribuição de energia.

Como economizar

A Enel reitera aos clientes sobre a importância do consumo consciente da energia elétrica para evitar o aumento das faturas. Entre agosto e setembro de 2020, Goiás apresentou recordes de altas temperaturas e de baixa umidade do ar. A empresa ressalta que, durante este período de forte calor e sequidão, é comum intensificar o uso de equipamentos refrigeradores, como ar-condicionado, ventiladores e umidificadores de ar, que aumentam o consumo de energia. Além disso, com as altas temperaturas, os eletrodomésticos consomem mais energia.

Para economizar energia os clientes devem adotar novos hábitos de consumo que ajudam a diminuir o valor da conta de energia. Medidas como reduzir a temperatura do chuveiro, evitar usar o micro-ondas para descongelar alimentos e abrir a geladeira com menor frequência, podem impactar significativamente no valor da conta. Também é importante verificar as instalações internas da residência periodicamente, pois instalações antigas, com fios velhos ou muitas emendas, são fatores que causam desperdício de energia e podem até causar incêndios.