Despedida

Corpo de dançarina de funk morta pelo noivo no RJ é velado em Anápolis

O enterro deve ocorrer nesta tarde na cidade de Trindade


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O corpo da dançarina de funk Amanda Bueno, de 29 anos, está sendo velado na manhã deste domingo (19), em uma funerária de Anápolis, a 55 km de Goiânia, onde a família dela mora. O corpo de Amanda chegou à cidade nesta manhã.

Segundo uma amiga da família, o caixão está lacrado e a previsão é que ele saia no início da tarde para o Cemitério Municipal de Trindade, onde Amanda nasceu e será sepultada. O horário do enterro não foi divulgado.

A mulher foi morta em Nova Iguaçu (RJ), na casa onde morava com o noivo, Milton Severiano Ribeiro, conhecido como Miltinho da Van, que está preso e confessou o homicídio à polícia.

De acordo com o advogado Hugo Assumpção, que defende o Miltinho da Van, seu cliente teria matado a dançarina com tiros de escopeta após descobrir uma traição da noiva, por meio de um vídeo, gravado quatro dias depois do seu noivado com ela. “Foi o contrário do que estão dizendo. A mulher que o traiu. Ele gastou muito com a festa de noivado. Cada aliança custou R$ 20 mil”, frisou neste domingo.

O advogado disse ainda que Milton era casado antes de conhecer Amanda e que ele teria se separado da esposa para ficar com ela. “Essa menina acabou com a vida dele. Foi contratada para ser modelo de uma empresa de confecção da família e roubou Miltinho da esposa”, disse.

A irmã da vítima, Valsirlândia foi ao Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu na manhã de domingo e, logo em seguida, embarcou para Goiás com o corpo de Amanda. Segundo contou, a dançarina, que na verdade se chamava Cícera Alves de Sena, já tinha dado indícios de que outras brigas haviam acontecido. Uma outra parente de Goiás, que preferiu não se identificar, relatou que a vítima lhe contara que gostaria de voltar à sua cidade, mas Milton a impedia. “Ela queria vir, mas acho que ele tinha ciúmes, falava que não a deixaria vir”, disse a familiar.

O advogado Hugo Assumpção, no entanto, negou que o casal tivesse histórico de brigas, inclusive os relatos de que numa dessas brigas, Miltinho teria tentado atear fogo em seu próprio corpo. “Não teve nada disso”, afirmou.

A filha de Cícera, que já havia perdido o pai em setembro passado, disse, em entrevista para uma TV goiana, que nunca “foi com a cara” de Miltinho.  (Com informações de O Dia)