Corpo de empresário é encontrado após segundo suspeito do crime ser preso, em Mineiros

A Polícia Civil encontrou o corpo do empresário Alonso de Araújo nesta quinta-feira (17), em Mineiros, Sudoeste de Goiás. Descoberta aconteceu enquanto os agentes civis cumpriam um mandado de prisão temporária contra o segundo suspeito do homicídio, em uma fazenda do município.

No dia 10 deste mês, o primeiro homem suspeito de cometer o crime foi preso em Jataí. Ele é identificado pela polícia pelas iniciais L.J.C.O. No dia de sua prisão, confessou ter matado o empresário após viajarem juntos para Mineiros. A vítima estava desaparecida desde o dia 31 de outubro.

Apesar de saber que Alonso estava morto por conta da confissão do suspeito, a polícia ainda não havia localizado seu corpo.

Segundo suspeito preso

De acordo com o delegado Thiago Martinho, responsável pelo caso, o suspeito detido nesta ação policial tem 26 anos e é identificado pelas iniciais J.M.M.R.S. Ele mantinha relação próxima com o homem preso em Jataí e passou a ser investigado porque vendeu um veículo VW 3 dias depois da prisão do amigo. A venda do veículo chamou atenção dos policiais.

A polícia decidiu realizar uma perícia no automóvel vendido, oportunidade em que detectou sangue humano. Depois disso, a Justiça autorizou a expedição de um mandado de prisão temporária contra o jovem de 26 anos. Durante o cumprimento do mandado, o suspeito confessou seu envolvimento no crime.

O crime

De acordo com o suspeito de 26 anos, no dia do crime, o amigo atraiu o empresário para Mineiros, alegando que daria uma moto para quitar uma dívida. O veículo, segundo informado à polícia, seria avaliado em R$ 70 mil.

Entretanto, quando a vítima estava dentro da casa do jovem, foi atingida por um disparo de arma de fogo na altura do pescoço. Na sequência, o rapaz escondeu o corpo de Alonso em um matagal, próximo a Chapadão do Céu.

Após a confissão, a equipe policial foi até o matagal mencionado e encontrou o corpo do empresário.

Na residência, a polícia notou que o suspeito havia pintado o chão recentemente. Agentes também notaram uma marca de disparo de arma de fogo em uma das paredes.

O detido responderá pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, o que pode render pena de até 33 anos de prisão.