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Corpo de idoso levado a banco aguarda sepultamento há quase dois dias; entenda

Érika de Souza está presa por vilipêndio ao cadáver e fraude

Corpo de idoso levado a banco aguarda sepultamento: O corpo do idoso Paulo Roberto Braga, de 68 anos, levado por uma mulher a uma agência bancária na última terça-feira para fazer um empréstimo de R$ 17 mil, está há quase dois dias no Instituto Médico-Legal (IML) aguardando o envio de documentação de familiares para que seja feito o sepultamento social solicitado por parentes à prefeitura do Rio. Familiares alegaram na quarta-feira não ter dinheiro para enterro. Segundo a Secretaria de Assistência Social, responsável pelo agendamento, até agora, nenhum parente compareceu à unidade médica para entregar a certidão de nascimento do idoso que, de acordo com fontes, é essencial para que o enterro seja autorizado. Familiares alegaram na quarta-feira não ter dinheiro para enterro.

Uma irmã de Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, — presa por vilipêndio ao cadáver e fraude —apresentou uma Declaração de Hipossuficiência no IML para que o sepultamento de Paulo Roberto seja realizado sem custos. Ela chegou à unidade médica acompanhada de mais três pessoas que disseram ser parentes e vizinhos.

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Na quarta-feira, o laudo de exame de necropsia, produzido pelo IML, concluiu que Paulo Roberto morreu entre 11h30 e 14h30 da última terça-feira — às 15h, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito, ainda na agência bancária. O enterro da vítima só poderá ocorrer depois que todos os documentos necessários para a autorização da retirada do corpo no IML sejam entregues aos peritos.

Na terça-feira, o idoso foi levado por Érika de Souza para retirar um empréstimo de R$ 17 mil de uma agência bancária em Bangu, onde, aparentemente, ele já teria chegado sem vida. A causa da morte, segundo o documento, foi broncoaspiração do conteúdo estomacal e falência cardíaca. A mulher, que está presa por vilipêndio ao cadáver e fraude, deverá passar por audiência de custódia ainda nesta quinta-feira.

O corpo de Paulo Riberto foi liberado, na tarde de quarta-feira, por uma mulher que seria irmã da acusada. Ela apresentou uma Declaração de Hipossuficiência no IML para que o sepultamento de Paulo Roberto seja sem custos. Ela chegou à unidade médica acompanhada de mais três pessoas que disseram ser parentes e vizinhos. No entanto, o local do enterro não foi definido.

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A conclusão do perito que assinou o documento é de que “não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”. No entanto, um exame toxicológico é aguardado pela polícia que definirá se idoso ingeriu droga ou veneno que contribuísse para morte. O resultado do segundo laudo deverá ficar pronto, segundo os peritos, em três dias.

O laudo também expõe que Paulo Roberto estava “previamente doente, com necessidades de cuidados especiais”. À polícia, Érika se apresentou como cuidadora do idoso, além de apontar ser prima ou sobrinha de consideração dele.

Na última segunda-feira, dia anterior à morte, Paulo recebeu alta da UPA de Bangu, onde estava internado há uma semana com pneumonia. No prontuário hospitalar, há a informação de que ele chegou à unidade com dificuldade de andar e falar, e com pressão baixa. No hospital, o idoso precisou de aparelhos para ajudar na oxigenação.

Na evolução de Paulo, feita no domingo, há o registro de que ele havia “apresentado engasgo, mantendo alimentos na cavidade oral”. Além disso, ele estava “desorientado, pouco responsivo e com pouca interação com o examinador”. O registro de engasgos é recorrente em todo prontuário desde o dia 8, quando o idoso chegou na UPA.

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Segundo o laudo de necrópsia, Paulo Roberto morreu entre 11h30 e 14h30 de terça-feira — às 15h, o Samu confirmou o óbito. O idoso foi levado, neste dia, por Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, para retirar um empréstimo de R$ 17 mil em uma agência bancária, onde, aparentemente, ele já chegou sem vida.

A conclusão do perito que assinou o documento é de que “não há elementos seguros para afirmar, do ponto de vista técnico e científico, se o Sr. Paulo Roberto Braga faleceu no trajeto ou interior da agência bancária, ou que foi levado já cadáver à agência bancária”.

O laudo também expõe que Paulo Roberto estava “previamente doente, com necessidades de cuidados especiais”. À polícia, Érika se apresentou como cuidadora do idoso, além de apontar ser prima ou sobrinha de consideração dele.

*VIA EXTRA