JUCA FERREIRA

Cotado para assumir Cultura vai a encontro de ministros da América Latina

Sociólogo representará o Brasil em ato que reunirá ministros da Cultura do Chile, Colômbia, México, Bolívia e Cuba

Cotado para assumir Cultura vai a encontro de ministros da América Latina (Foto: Agência Brasil)

Duas vezes Ministro da Cultura entre 2008 e 2016 e cotado para assumir novamente a pasta no próximo governo, o sociólogo Juca Ferreira representará o Brasil no ato que reunirá este mês ministros da Cultura do Chile, Colômbia, México, Bolívia e Cuba, entre outros dirigentes políticos latinoamericanos.

Promovido pelo Ministério da Cultura da Nação Argentina e o Centro Cultural de Cooperação, o evento acontecerá em Buenos Aires, nos dias 11 e 12 de novembro e marcará os 20 anos da instituição cultural argentina.

Nascido em Salvador, em 1949, Ferreira assumiu pela primeira vez a pasta em 2008, substituindo o cantor e compositor Gilberto Gil. A primeira passagem durou até dezembro de 2010. Na segunda passagem, entre janeiro de 2015 e maio de 2016, substituiu Ana de Holanda.

Segundo o ministro da Cultura da Argentina, Tristán Bauer, o ex-ministro foi convidado por ser uma “referência na resistência cultural dos brasileiros contra os ataques da extrema direita à cultura e um expoente na luta de toda a América Latina contra as investidas do fascismo em nosso continente”.

Além de Juca Ferreira, outros nomes para assumir a pasta já circulam nos bastidores, como o da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB), por sua atuação durante processo de discussão das leis relacionadas ao setor; o da cantora Daniela Mercury, que seria nome favorito da futura primeira-dama, Janja, ao cargo; o do cantor Chico César, que já foi secretário de Cultura da Paraíba; e o de Manoel Rangel, que foi diretor-presidente da Ancine de 2004 a 2017.

O setor cultural, que em grande parte apoiou a campanha à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve voltar à lista de prioridades do governo federal. Com a recriação do Ministério da Cultura, a transição na área será acompanhada de um levantamento de decretos feitos pelo governo de Jair Bolsonaro, com a possibilidade de que sejam revogados. Entre as prioridades, está a discussão da medida provisória que adiou o prazo para repasses de recursos previstos pelas leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2.