Criança morre após ser baleada no pescoço durante queima de fogos em favela do Rio
Uma criança de 5 anos, identificada como Alice, morreu baleada na madrugada desta sexta-feira, na…
Uma criança de 5 anos, identificada como Alice, morreu baleada na madrugada desta sexta-feira, na virada do ano, no Morro do Turano, no Rio Comprido, na Região Central do Rio. De acordo com informações apuradas com fontes da Polícia Militar, a menina estava no quintal de sua casa, na localidade conhecida como Raia, quando foi vítima de bala perdida.
A criança foi atingida durante a queima de fogos de artifício que ocorria na própria comunidade. Inicialmente, a família acreditou que o ferimento havia sido proveniente de fogos, mas foi constatado pelos médicos que a atenderam que a menina havia sido baleada no pescoço. A vítima foi socorrida para o Hospital Casa de Portugal, também no Rio Comprido. Ela morreu às 1h10 desta sexta-feira.
– A mãe vivia para a Alice, era dedicação completa para a filha. Ela (mãe) entrou em desespero quando soube, não parava de gritar. É uma tragédia na família – contou ao EXTRA um amigo da família que não quis se identificar.
O velório de Alice está previsto para acontecer a partir das 10h desta sábado, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Norte do Rio. O sepultamento será às 13h.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso foi registrado na 6ª DP (Cidade Nova), que instaurou inquérito para apurar os fatos. Os pais da criança já prestaram depoimento na unidade policial e outras testemunhas também serão ouvidas. Ainda de acordo com a polícia, o inquérito ficará a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e as investigações continuam para identificar e esclarecer de onde partiu o tiro que atingiu a criança.
Já a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que não houve operação policial na comunidade e nem registro de confrontos envolvendo PMs na localidade no momento em que a menina foi baleada.
O Morro do Turano, que tem mais de 12 mil moradores, conta com uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2010.