AJUDA

Símbolo na mão ajudará a identificar vítimas de violência doméstica

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) junto com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), criou…

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) junto com a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), criou uma campanha para ajudar no combate a violência doméstica durante o isolamento social. A campanha começou a partir desta quarta-feira (10) em todo Brasil. A vítima irá a uma drogaria ou farmácia e apresentará um X vermelho na mão e o dono do estabelecimento tomará as medidas cabíveis.

Durante a pandemia do coronavírus (Covid-19), denúncias de violência contra mulher tem aumentado em todo estado, segundo os números da Coordenadoria da mulher em situação de violência doméstica e familiar do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), porém os pedidos de medidas protetivas de urgência diminuíram cerca de 33,2%, segundo o vice coordenador.

Veja os dados do TJ-GO:

Processos de medidas protetivas  de urgência e prisão em flagrante em Goiânia antes da pandemia:

Vítimas de violência doméstica poderão fazer denúncias em farmácias e drogarias

Processos de medidas protetivas  de urgência e prisão em flagrante em Goiânia durante a pandemia:

Vítimas de violência doméstica poderão fazer denúncias em farmácias e drogarias

Processos de medidas protetivas  de urgência e prisão em flagrante durante o mesmo período em 2019 em Goiânia:

Vítimas de violência doméstica poderão fazer denúncias em farmácias e drogarias

“A diminuição dos pedidos se dá ao fato da vítima precisar ir a delegacia para fazê-lo, em razão do isolamento, os agressores ficam em casa e vigiam a todo tempo a vítima” explicou Vitor Umbelino Soares Junior, Juiz de Direito e Vice Coordenador da Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

Como pedir ajuda

Ao se dirigir a uma farmácia ou drogaria com o X vermelho na mão ou desenhá-lo no estabelecimento, o dono irá encaminhar a vítima aos órgãos competentes.

Se ela não puder esperar, a vítima informará o nome completo, RG, CPF e o endereço, para que o dono do lugar acione as autoridades policiais.

“Lembrando que não é uma campanha obrigatória, mas pode salvar vidas” disse Vitor Umbelino.

*Laylla Alves é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira