Damares sai em defesa de ministro da Educação no Twitter

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, saiu em defesa do ministro da Educação Milton Ribeiro, neste domingo (27). A postagem no Twitter veio após repercussão da matéria do Estadão, que apontava que Milton atribuía a homossexualidade a “famílias desajustadas“. Segundo ela, “o ministro vem sendo atacado de forma vil” e que ele já explicou que suas palavras foram retiradas de contexto.

“O Ministro Milton Ribeiro vem sendo atacado de forma vil. Ele tem explicado que suas palavras não foram compreendidas e ainda foram, de forma indevida, retiradas do contexto e divulgadas para confundir a sociedade. Alguém tinha dúvida que iriam fazer isto com ele?”, escreveu Damares.

Em outra postagem, ela disse que “todos os ministros envolvidos com a pauta de valores são absurdamente perseguidos e atacados. Conheço o Ministro Milton. É uma pessoa do bem, da paz e do diálogo, além de ser um grande gestor que tem como meta fazer grandes mudanças na educação brasileira”.

Milton Ribeiro

O ministro também publicou em seu Twitter uma nota de esclarecimento, no sábado (26). “Quanto à reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, venho esclarecer que minha fala foi interpretada de modo descontextualizado.”

Segundo ele, jamais pretendeu discriminar ou incentivar qualquer forma de discriminação em razão de orientação sexual. “Ademais, trechos da fala, retirados de seu contexto e com omissões parciais, passaram a ser reproduzidos nas mídias sociais, agravando interpretação equivocada e modificando o real sentido daquilo que se pretendeu expressar.”

E ainda: “Por fim, diante de meus valores cristãos, registro minhas sinceras desculpas àqueles que se sentiram ofendidos e afirmo meu respeito a todo cidadão brasileiro, qual seja sua orientação sexual, posição política ou religiosa.”

Relembre

Segundo reportagem do Estadão, Milton afirmou, em entrevista, que a homossexualidade acontece em “famílias desajustadas”. “Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo (sic) tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe”, disse o ministro.

Ainda de acordo com ele, a orientação sexual de uma pessoa pode ser opcional. “Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí”. Ele declarou, também, sobre orientação sexual, que respeita, mas não concorda.