Daniel Vilela: MDB precisa avaliar o que pode perder caso opte por candidatura própria
Comentário foi feito após visita do governado ao diretório do partido, como sinalização pública de aproximação entre o Palácio das Esmeraldas e a sigla
Daniel Vilela, presidente estadual do Movimento Democrático Brasileiro, disse na manhã desta segunda-feira (23) que o MDB precisa avaliar o que pode perder caso escolha uma candidatura própria ao governo estadual em 2022.
O comentário do presidente foi feito dias após visita do governador Ronaldo Caiado (DEM) ao diretório do MDB, como sinalização pública de aproximação entre o Palácio das Esmeraldas e a sigla dos ex-governadores Iris Rezende e Maguito Vilela.
MDB: Candidatura própria
O presidente avalia que a candidatura própria é um tema caro à militância do partido, sobretudo porque desde 1982 tem lançado candidato próprio ao governo do Estado.
No entanto, salienta que é preciso considerar a conjuntura atual, em que a sigla pode perder quadros de prefeitos e ter dificuldades em eleger deputados federais e estaduais.
“Nas últimas eleições o partido vem perdendo muito. Existem outros componentes além de uma candidatura própria majoritária. Por exemplo: bancadas de deputados estaduais e federais, números de prefeitos”, apontou Daniel Vilela em entrevista à Rádio Sagres.
“Temos que ser realistas que grande dos prefeitos podem até deixar o MDB assim como aconteceu em outras eleições. Eu, como presidente, tenho que ter responsabilidade”, continuou Daniel Vilela.
Daniel chegou a classificar a visita de Caiado ao diretório como “gesto histórico”
MDB precisa avaliar o que pode perder
Daniel Vilela avalia que a formação de chapa de candidatos a deputado do MDB pode ter bastante dificuldades para ser formada.
“Se tivermos candidatura própria, teremos mais dificuldades em construí-las do que com aliança. São pontos que precisam ser levados em consideração do ponto de vista da grandeza do partido, do que o partido pode perder em relação a uma candidatura própria”, afirmou.
Ele continuou: “Penso que pode ganhar com uma coerência, mas tem muita gente que entende que deve lançar candidato próprio quando tem competitividade, de construir uma chapa de deputados”, aponta.