Dos 246 municípios goianos, apenas sete declararam que não possuem problemas com o crack: Divinópolis de Goiás, Arenópolis, Guarani de Goiás, Sítio D’Abadia, São Patrício, Santa Fé de Goiás e Urutaí. O dado é do Mapeamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), que foi realizado através do Observatório do Crack, e ainda indica que a droga é um sério problema para 66 cidades em Goiás.
A pesquisa realizada pela entidade municipalista compreendeu as 246 cidades goianas. O resultado revelou que 202 municípios goianos enfrentam entre alto e baixo nível de problemas relacionados ao consumo da droga.
O estado ainda tem 94 municípios com médio problema relacionado ao consumo de crack e 42 com baixo problema. Outros 38 municípios não responderam ao questionário da CNM.
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No âmbito nacional, 1.153 municípios declararam que o nível de problemas relacionados ao consumo de crack é alto, 2.019 apresentam nível médio e 1.194 baixo. Outras 950 cidades não responderam ao questionário e apenas 253 afirmaram que não sofrem com os problemas relacionados ao consumo de crack.
O presidente da Federação Goiana de Municípios (FGM) e representante da CNM na região Centro-Oeste, Divino Alexandre da Silva, afirma que o problema do crack atinge, principalmente, as grandes e médias cidades. “É um mal social grave e afeta todas as classes sociais. Como uma epidemia, esse problema também está chegando às pequenas cidades”, afirmou.
O presidente da FGM ainda ressalta que os gastos para os municípios aumentam com os problemas do crack. “O gestor tem que destinar recursos para estruturar clínicas para recuperação dos dependentes porque passa a ser um problema relacionada à saúde pública”, completou Divino.