CONFRONTO

Debate marca confusão entre Guilherme Boulos e Pablo Marçal

O confronto verbal acabou escalando para uma briga no palco, com trocas de ofensas e gestos agressivos

O debate eleitoral realizado nesta quarta-feira (14) pela Estadão, Terra e Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) foi marcado por uma acalorada discussão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB). O confronto verbal acabou escalando para uma briga no palco, com trocas de ofensas e gestos agressivos, que chamou a atenção do público e dos demais candidatos presentes.

A tensão começou quando Marçal criticou a proposta de Boulos de construir um teleférico em São Paulo. Boulos, por sua vez, chamou o adversário de “mentiroso compulsivo” e fez referência a uma suposta condenação de Marçal, relembrando que o candidato do PRTB havia prometido retirar sua candidatura se fosse provado que ele tinha antecedentes criminais. Marçal rebateu, negando qualquer condenação e, em seguida, acusou Boulos e seus aliados de corrupção, citando nomes como Lula e José Dirceu.

O ponto alto do embate aconteceu quando Marçal tirou uma carteira de trabalho do bolso e exibiu o documento para Boulos, insinuando que o deputado federal nunca havia trabalhado de verdade. Em resposta, Boulos tentou derrubar o documento da mão de Marçal, desencadeando uma briga mais acirrada, com dedo na cara e ofensas mútuas, incluindo termos como “vagabundo”, “psicopata” e “mau-caráter”. A produção do debate precisou intervir para acalmar os ânimos e pediu para Marçal guardar a carteira de trabalho. Boulos, visivelmente irritado, levantou-se e afastou-se do adversário no palco.