Decreto que suspendia adicional do IPTU é rejeitado pelos vereadores
A proposta recebeu 16 votos contrários na Câmara Municipal. Oposição usou plenário para enfatizar que cobrança é ilegal
A Câmara Municipal rejeitou, na manhã desta quinta-feira (30/06) o decreto legislativo que propunha a suspensão da cobrança do adicional do IPTU deste ano. O decreto, de autoria do vereador Elias Vaz (PSB) recebeu 13 votos a favor e 16 contrários.
A situação repetiu a mesma votação, da última terça-feira (28), quando foi aprovado o pedido de vista do líder do prefeito na Casa, Carlos Soares. Para aprovar o decreto, seriam necessários 18 votos favoráveis, em votação única.
Oito vereadores da oposição ocuparam a tribuna para criticar o Paço Municipal, com pesadas restrições à administração de Paulo Garcia. A maioria enfatizou que a cobrança é ilegal, além de constituir-se uma injustiça.
Clécio Alves (PMDB) disse que o adicional do IPTU é um desastre. “É um absurdo, um assalto ao contribuinte”, criticou. Célia Valadão (PMDB), disse que a população está sendo lesada com esse acréscimo no imposto. “Estou apenas atendendo os clamores da população ao me posicionar contra esse absurdo”, argumentou.
Por sua vez, o autor do decreto, Elias Vaz, afirmou que sua proposta visa apenas impedir essa ação de ilegalidade. “Abri uma guerra contra o Paço, por se tratar de uma cobrança injusta. Quero lamentar o resultado da votação igualmente. Esse Poder está submisso ao Prefeito. Uma parcela aqui só saber atender a vontade do Paulo Garcia. Uma péssima postura, pois é aprovar uma arbitrariedade contra o contribuinte.”
Outros vereadores da oposição que ocuparam a tribuna para criticar o adicional do IPTU foram os peessedebistas Geovani Antônio , Thiago Albernaz e Cristina Lopes, o vereador da Rede, Djalma Araújo, e Pedro Azulinho Jr, do PSB. (Com informações da Câmara Municipal de Goiânia)