Polêmica

Deputado apresenta projeto de lei para acabar com o horário de verão em Goiás

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás o Projeto de Lei nº 3489/16, de…

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás o Projeto de Lei nº 3489/16, de autoria do deputado Luis Cesar Bueno (PT), que dispõe sobre a extinção do horário de verão no Estado de Goiás.

O horário de verão foi instituído pela primeira vez entre os anos de 1931 e 1932, sendo adotado no País esporadicamente até 1967. Após 18 anos sem que a medida fosse novamente utilizada, o horário especial voltou a ser implantado em 1985 e, desde então, é instituído todos os anos. “A ideia é aproveitar ao máximo a luz natural durante os dias mais longos do verão, a fim de poupar energia”, explica Luis Cesar Bueno.

De acordo com o deputado, que já havia apresentado a matéria em outubro de 2007, a medida de fato reduz o gasto com energia durante os meses em que o horário especial vigora. “No entanto, deve-se analisar os custos para a população brasileira e se os sacrifícios impostos compensam os benefícios na economia gerada ao setor elétrico”, ressalta.

Luis Cesar enfatiza ainda o alto preço pago pela população pela adesão ao novo horário. A adaptação pelo organismo humano se torna árdua, além do risco que trabalhadores e estudantes enfrentam na escuridão das ruas nas primeiras horas da manhã.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a economia média no consumo de energia, no horário de pico, durante a vigência do horário de verão, fica entre 4 a 5%. “Usamos a estratégia que os estados do Nordeste usaram para retirar alguns estados do horário de verão. Em Goiás, o horário de verão é totalmente descabido porque ele não gera nenhum tipo de economia. Então é necessário que o legislativo estadual tenha uma posição firme. É a posição firme que esperamos é que Goiás diga não ao horário de verão. Isso já impulsiona o debate em nível nacional. Isso deu certo no Piauí, Pernambuco, Ceará e outros estados”, explica Luis Cesar Bueno.

O projeto de Leif oi apresentado em Sessão Plenária na última terça-feira (6) e distribuído ao relator Francisco Oliveira (PSDB), da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.