Desabamento de ponte: buscas submarinas por corpos são suspensas
Cinco pessoas continuam desaparecidas e outras 12 foram confirmadas como mortos
De acordo com a Marinha do Brasil, as buscas submarinas pelas vítimas do desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek, entre Maranhão e Tocantins, serão suspensas a partir desta quinta-feira (2). A abertura das comportas da usina hidrelétrica de Estreito impede que as buscas com mergulhadores e drones subaquáticos continuem.
“O Consórcio Estreito Energia (Ceste) comunicou à Marinha a necessidade de aumentar o volume da vazão defluente, no dia 02 de janeiro, devido à maior incidência de chuvas na região. Ao adotar esse procedimento, o Ceste pretende regularizar o volume represado”, disse a Marinha em nota.
Até o momento, cinco pessoas continuam desaparecidas e outras 12 foram confirmadas como mortos. Durante as buscas de quarta-feira (1º) as equipes encontraram uma picape modelo S-10 submersa a 42 metros de profundidade, não havia corpos no veículo.
O que aconteceu?
A ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada na BR-226, desabou no dia 22 de dezembro. Haviam pelo menos 10 veículos em cima da ponte no momento, que foram parar no rio Tocantins. A ponte já era alvo de reclamações a muito tempo, pois já apresentava uma estrutura comprometida. Ela foi inaugurada em 1961 e enfrentava problemas estruturais devido ao aumento no fluxo de veículos e no peso das cargas transportadas.
A Polícia Federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes abriram investigações para apurar as causas do desabamento.
O Ministério dos Transportes anunciou a contratação emergencial de um consórcio para a reconstrução da ponte, com custo estimado em R$ 171,9 milhões. O prazo para a entrega da nova estrutura é de um ano após a data do acidente, prevista para 22 de dezembro de 2025.
*Com informações do portal Metrópoles