Saúde

Descartada suspeita de Ebola em Foz do Iguaçu, diz secretaria

Esse é o segundo caso suspeito de Ebola no país. Na semana passada, um primeiro caso envolvendo um paciente de Guiné, que procurou uma UPA em Cascavel após apresentar febre, foi registrado


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A Secretaria de Estado de Saúde do Paraná descartou a suspeita de contaminação por Ebola em um paciente colocado em isolamento em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Foz do Iguaçu, na manhã desta quinta-feira.

De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, o paciente é libanês e houve uma confusão na forma de ele se comunicar com os atendentes de saúde, porque o homem não fala português.

Mais cedo, a Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu havia informado que um paciente com suspeita de Ebola havia sido colocado em isolamento na UPA.

Segundo a secretaria municipal, o homem disse que esteve em Serra Leoa, um dos países mais atingidos pelo atual surto de Ebola na África Ocidental, há 23 dias. Devido à suspeita, o local foi interditado às 9h com profissionais e pacientes no interior.

Um funcionário da secretaria estadual afirmou mais tarde por telefone, no entanto, que o passaporte do paciente mostra que ele não passou por países africanos nos últimos 30 dias, e que essa informação depois também foi confirmada pelo homem e pela família dele.

O secretário de Saúde de Foz do Iguaçu, Charlles Bortolo, confirmou por telefone à Reuters que a suspeita “em princípio” foi descartada, e que as autoridades aguardam apenas a confirmação da Polícia Federal a respeito das informações relativas ao passaporte do paciente.

Esse é o segundo caso suspeito de Ebola no país. Na semana passada, um primeiro caso envolvendo um paciente de Guiné, que procurou uma UPA em Cascavel após apresentar febre, foi registrado. O homem teve de ficar isolado até exames descartarem que estivesse com o vírus.

O surto de Ebola está concentrado em Guiné, Libéria e Serra Leoa, na África Ocidental. Mais de 4.490 pessoas morreram devido à doença na atual epidemia, de acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado na quarta-feira.