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Desenrola Brasil: prazo de renegociar dívidas acaba nesta segunda (20); veja como

Dívidas de até R$ 20 mil negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022 podem ser negociadas

Termina nesta segunda-feira (20) o prazo para renegociar dívidas de cidadão enquadrados na Faixa 1 do Desenrola Brasil. Este grupo inclui devedores com débitos de até R$ 20 mil (cada), que ganham até dois salários mínimos R$ 2.824) ou que estão registrados no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). As dívidas devem ter sido negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022.

O programa foi lançado em julho de 2023 para a regularização de dívidas contraídas entre 2019 e 2022, período impactado pela pandemia. Inicialmente, o prazo de encerramento seria em dezembro, mas a Faixa 1, que contempla a população de baixa renda, foi prorrogada duas vezes.

Para ter acesso ao Desenrola, é necessário ter uma conta Gov.br. Usuários de todos os tipos de contas — bronze, prata e ouro — podem visualizar as ofertas de negociação e parcelar o pagamento. Caso o cidadão opte por canais parceiros, não há necessidade de usar uma conta do governo.

Descontos

O Desenrola Brasil dá acesso a descontos de, em média, 83% sobre o valor das dívidas. Dados atualizados mostram que foram quase 15 milhões de pessoas beneficiadas pela renegociação de R$ 52,42 bilhões em dívidas em todas as fases do programa.

Além de dívidas no banco, também é possível negociar por meio do programa contas atrasadas de estabelecimentos de ensino, energia, água, telefonia e comércio varejista.

Apesar dos números serem considerados positivos pelo Ministério da Fazenda e analistas, o resultado do programa que se encerra nesta segunda ficou abaixo do potencial. Era esperado que cerca de 30 milhões de pessoas participassem só na fase com garantia do Tesouro Nacional, considerada prioritária pelo governo, na qual participaram cerca de 5 milhões de consumidores.

Alvo da iniciativa, o público “negativado” se manteve em torno de 70 milhões, mas a equipe econômica e especialistas avaliam que o programa estancou a piora na inadimplência geral.

*VIA EXTRA