PROPOSTAS

Desenvolvimento social será o foco do 2° mandato, afirma Caiado

Governador aponta que medida será um divisor de águas nacional, pois há demanda sobre capacidade de apresentar políticas para tirar pessoas da pobreza

Goiás Pesquisas/Mais Goiás: gestão Caiado é aprovada por 58,57% dos aparecidenses; 11,48% reprovam (Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) diz que irá focar no desenvolvimento social em seu segundo mandato. Para isso, anunciou a criação de um Banco Central dos Pobres, que irá “monitorar todos os parâmetros de nível de pobreza, dificuldade de alimentação, de transporte, de educação, de saúde”. O chefe do Executivo foi reeleito no último domingo (2) com 51,81% dos votos válidos.

Caiado explicou, em entrevista ao Jornal O Popular, que assim como o Banco Central é guardião da moeda, o Banco Central social terá a finalidade de proteger as pessoas mais vulneráveis. Segundo ele, a intenção é que seja um grande “divisor de águas nacional e o grande desafio é dar conta de apresentar alternativas a um desafio, que é o social”.

“É o momento em que as pessoas estão perguntando onde estará ali alguém capaz de apresentar políticas para tirar as pessoas da condição de pobreza, de vulnerabilidade extrema, com capacidade, a longo prazo, de dar uma outra montagem de governo, uma outra estruturação de governo. Hoje o desafio não é um grande viaduto que vai atravessar uma área nobre de Goiânia. Não é um grande metrô em Goiânia. Não é isso mais”, salientou.

Arrecadação

Neste sentido, Caiado diz que para poder investir em políticas sociais poderá buscar mais investimentos. A partir de discussão com toda a bancada de deputados para busca por financiamentos do setor. No entanto, aponta que irá trabalhar dentro do espaço fiscal do estado.

“Nós assumimos uma política de perda de arrecadação nesses últimos meses. Goiás deve ter perda para 2023 de R$ 5 bilhões só na arrecadação de combustíveis, energia e comunicações. Então, é todo um projeto orçamentário que tem de ser novamente discutido com quais fontes teríamos condições de atender a demanda daquilo que é a meta do meu governo, que é o combate ao ciclo da pobreza”, pontua.