Crime

Detento pagou R$ 15 mil para ser resgatado em Guapó

Polícia Militar prendeu três suspeitos de explodirem parte do muro da cadeia, e recapturou quatro, dos 11 criminosos que conseguiram escapar

Um detento que cumpria pena por roubo, tráfico e formação de quadrilha, foi quem, segundo a Polícia Militar, pagou pela explosão de uma parede que possibilitou, na manhã desta terça-feira (30), a fuga dele, e de outros 11 detentos da cadeia de Guapó. Pouco tempo depois da fuga, a PM recapturou quatro foragidos, incluindo o mentor do resgate, e prendeu os três responsáveis pela explosão.

Usando um Honca Civic roubado, e que estava com as placas clonadas, Lucas Coelho Costa, de 19 anos, Higor Lemes da Silva, de 20 anos, e João Wellington Lira do Nascimento, de 19 anos, arrombaram o portão de uma residência que fica ao lado da cadeia de Guapó, e em seguida colocaram explosivos no muro do presídio. Além de abrir um buraco no muro, possibilitando a fuga de 11 detentos, a explosão destruiu completamente a casa, ferindo a moradora Taynna Karita Silva Barros. Ela foi socorrida e continua internada, mas não corre risco de morte. Quatro presos também ficaram feridos com a explosão, todos, sem gravidade.

Horas após o resgate, militares do Batalhão de Choque localizaram e prenderam os três responsáveis pela explosão em um pesque pague na zona rural de Abadia de Goiás. Dentro do veículo importado Honda Civic em que eles estavam, os militares apreenderam uma pistola calibre 380, dois revólveres calibre 38, e duas máscaras.

Para os policiais, o trio contou que o resgate foi encomendado por Diemerson Ferreira de Sousa, o “Pará”, que pagou, para cada um deles, R$ 5 mil. Pará foi recapturado, também pela PM, pouco depois das quatro da tarde, perto de Guapó.

Pouco tempo após a fuga, militares do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), conseguiram recapturar outros três foragidos, que cumpriam condenações por diferentes crimes, entre eles roubo, tráfico de drogas, furto e homicídio. Equipes especializadas da PM, e também da Polícia Civil, continuam na região em busca dos outros sete foragidos.