De acordo com o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, Vanderlan Cardoso, o diálogo para as eleições de 2018 começa agora, na composição das alianças para a disputa do Paço Municipal, mas que uma coisa não está vinculada à outra. O pessebista disse que mantém sua condição de independente e rejeitou o maniqueísmo dos tempos novo e velho que marcou a política goiana nos últimos 20 anos. “Tenho facilidade para conversar com todos e não vou comprar briga de ninguém”, afirma.
Vanderlan respondeu aos questionamentos de que alguns possíveis aliados estariam atrelando um eventual apoio no pleito de outubro à disputa para o governo do Estado daqui a dois anos. “Meu compromisso atual é com o povo e com um projeto para Goiânia. Agora, quem estiver aberto para o diálogo hoje antecipa a disposição de amadurecer a parceria para os próximos anos” reforça o empresário.
Com a aposentadoria política do peemedebista Iris Rezende, o ex-prefeito de Senador Canedo tornou-se uma alternativa viável para partidos que ambicionavam cerrar fileiras junto ao ex-governador. Sem Iris, Vanderlan é nome praticamente certo no segundo turno. Ele se torna o único, entre os pré-candidatos, com experiência comprovada no executivo. Ainda tem a seu favor a aprovação de sua administração no município de Senador Canedo, que foi superior a 95%, marca que até hoje não foi superada por nenhum outro prefeito no País.
O problema, segundo ele, está exatamente na tentativa de impor a polarização. Vanderlan afirma que a demonização mútua dos grupos políticos antagônicos em Goiás não ajuda a construir um projeto maduro para a capital. “É conversa mole essa história de que não tenho posição. Eu sempre tive lado, o lado do povo, o lado das pessoas que caminham comigo e principalmente da independência; disputei contra os dois grupos em 2010 e 2014 e nestas eleições me posiciono do mesmo jeito. Com a diferença de que eu converso. Quem quiser fazer parte deste projeto para Goiânia conosco pode vir que nós conversamos”, afirma.
Vanderlan diz que a única condicionante para as alianças é o interesse da população e que as composições se darão em torno do projeto, nunca de barganhas fisiológicas. Para ele, o modelo do toma lá dá cá que marcou as composições em governos nas três esferas está ultrapassado e mostrou-se altamente danoso ao interesse da sociedade.
“Hoje há um loteamento do poder em detrimento da boa administração. Vimos isso no governo federal e na Prefeitura de Goiânia, onde ministérios e secretarias foram ocupados por pessoas sem capacidade. Há gente competente em todos os partidos. Porque não indicar quadros técnicos? É esse modelo de gestão que queremos implantar, com gente preparada que saiba como fazer”, finaliza.