SAÚDE

Doença transmitida por pombo mata dois homens em Santos

Vítimas tratavam de criptococose há quatro meses. MS afirma que doença não é transmissível entre seres humanos nem de animais para homens

Doença do Pombo matou duas pessoas em Santos, São Paulo (Arquivo Pessoal/Reprodução)

Dois homens morreram em decorrência da criptococose, conhecida como “doença do pombo” em Santos, no litoral paulista. O empresário José Wilson de Souza, 56, e o cinegrafista Mauro Sérgio Senhorães, 43, tratavam da doença havia cerca de quatro meses e tiveram os mesmos sintomas: dores de cabeça fortes, sinais de febre, tonturas e cansaço. A suspeita inicial era de outras doenças, mas o quadro de saúde de ambos piorou com o tempo.

A prefeitura de Santos confirmou que o diagnóstico de ambos era a “doença do pombo”. Souza foi internado na Santa Casa da cidade no dia 6 de julho após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) e ficar em coma. Ele morreu 12 dias depois. Senhorães morreu no dia 26, na Beneficência Portuguesa.

A Secretaria de Saúde de Santos diz que, até a morte dos dois homens, não tinha conhecimento dos casos pois a doença não está na lista de notificação obrigatória pelos hospitais. Segundo o Ministério da Saúde, a criptococose não é transmissível entre seres humanos nem de animais para homens.

A Prefeitura de Santos afirmou que, para prevenir a doença, promove a limpeza de fezes de pombos em locais públicos e realiza eventos educacionais para instruir a população.

*Com informações do site UOL