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Dois militares são baleados e mortos em festa julina do Exército, em MG

Troca de tiros aconteceu durante apresentação de quadrilha

Dois militares — uma mulher e um homem — morreram em uma troca de tiros durante uma festa julina promovida pelo Exército em Uberlândia (MG). A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, os mortos eram uma mulher de 26 anos e um homem de 32, autor dos disparos iniciais. A identidade das vítimas não foi divulgada.

Troca de tiros aconteceu durante apresentação de quadrilha. Um dos integrantes do Grupo Junino Forrozarte, que estava se apresentando no momento da confusão, disse que inicialmente pensou que os tiros eram, na verdade, “bombinhas”. “Foi uma situação bem angustiante”, contou Elileudo Júnior no Instagram.

Policial penal diz ter atirado em militar para evitar mais mortes. O atirador de 32 anos foi morto a tiros por um policial penal que também participava da festa. Procurada pelo UOL, a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) informou que o oficial não estava em horário de trabalho, mas “em dia de folga”.

Festa acontecia no Gressu (Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos). O 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia lamentou as mortes e prestou “profundas condolências” às famílias dos dois militares mortos.

Caso está sendo investigado pela Polícia Civil. A Sejusp disse ainda que o Depen-MG (Departamento Penitenciário de Minas Gerais acompanha o desenrolar das investigações e “tomará as medidas administrativas cabíveis, no âmbito do processo legal”.

“Nós estávamos no meio da apresentação. A gente ouviu um disparo e achou que era bombinha, porque toda festa junina tem. Só que depois começaram mais tiros e mais tiros. O pessoal começou a correr e falar: “É tiro! É tiro! É tiro!”. Então todo mundo começou a correr desesperadamente. Graças a Deus está todo mundo bem. Vamos rezar pelas pessoas que infelizmente faleceram”, disse Elileudo Júnior, do Grupo Junino Forrozarte.