Alta

Dólar sobe e encerra o dia cotado a R$ 5,322

Fatores internos e o mercado internacional levaram a cotação do dólar a subir nesta sexta-feira…

Fatores internos e o mercado internacional levaram a cotação do dólar a subir nesta sexta-feira (4/2). A moeda americana encerrou a sexta-feira (4) vendida a R$ 5,322, com alta de R$ 0,027 (+0,5%). A cotação iniciou o dia em baixa, mas passou a subir depois da abertura do mercado nos Estados Unidos.

Apesar da alta de hoje, a moeda norte-americana fechou a semana com queda de 1,26%. Em 2022, o recuo chega a 4,56%.

Já no mercado de ações, o clima foi de recuperação, depois de dois dias seguidos de queda. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.245 pontos, com alta de 0,49%. O indicador operou em baixa na primeira metade das negociações, mas reverteu o movimento com o desempenho das bolsas nos Estados Unidos. A bolsa oscilou bastante nos últimos dias, mas fechou a semana com alta de 0,3%.

Alta global do dólar

A alta do dólar foi sentida em todo o planeta, depois da divulgação de que a economia norte-americana gerou mais empregos do que o esperado. O aquecimento da maior economia do planeta aumenta as pressões para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) eleve os juros mais do que o previsto.

Na última semana, o Fed afirmou que os juros básicos da economia dos EUA irão subir a partir do mês de março. As taxas estavam no menor nível da história, entre 0% e 0,25% ao ano, por causa da pandemia d Covid-19.

A alta do dólar, no entanto, foi moderada porque parte dos investidores entende que os efeitos do aperto monetário nos Estados Unidos já estão precificados (incorporados ao preço dos ativos financeiros) para os países emergentes.

No que diz respeito ao mercado financeiro, as bolsas dos EUA se recuperaram um dia após as ações da Meta (empresa dona do Facebook, do Instagram e do Whatsapp) caírem 26%. A queda no valor dos papéis de grandes empresas levou diversos investidores a comprarem ações, o que impulsionou as bolsas no mundo todo.

Apreensão com os combustíveis no Brasil

No Brasil, o mercado está apreensivo por causa da expectativa da apresentação de uma proposta de emenda à Constituição ou de projetos de lei que mudem a cobrança do preço dos combustíveis. Os investidores têm receio quanto ao impacto fiscal das propostas, que podem resultar na diminuição de impostos e no aumento de subsídios.

Com informações de Agência Brasil