Dupla presa confessa assassinato de psicóloga em Catalão
Suspeitos alegaram que revólver disparou quando um deles bateu no vidro para abordar a vítima
Policiais militares prenderam em flagrante dois suspeitos de participação no assassinado da psicóloga e empresária Daniele Salvador, de 39 anos. A mulher foi morta com um tiro no peito na noite de quinta-feira (4), em Catalão, na região Sudeste de Goiás. Em depoimento, os dois homens confessaram o crime, mas alegaram que a arma disparou sozinha quando um deles anunciou o assalto.
Daniele foi abordada poucos minutos após fechar a cafeteria que mantinha no Catalão Shopping e deixar o centro comercial dirigindo seu veículo modelo Chevrolet Onix. Baleada no peito, ela ainda dirigiu por alguns metros, mas logo perdeu os sentidos. O carro só parou depois de bater em uma placa e no meio fio da Avenida João Netto de Campos, no Bairro Santa Cruz.
Militares acionados para desvendar o crime identificaram os suspeitos após conseguirem imagens de câmeras de segurança que mostram os suspeitos. Marcelo da Silva Martins, de 31 anos, que possui inúmeros antecedentes criminais, e havia saído há menos de um mês da prisão, foi localizado e preso no Bairro Pontal Norte, em Catalão. Já Tiago Rosário Marques, de 28 anos, foi preso em Caldas Novas, para onde, segundo a PM, fugiu logo após o crime.
Dupla queria o carro
Em depoimento, os dois presos confessaram o crime, alegaram que pretendiam levar somente o carro da psicóloga e que o revólver teria disparado quando Marcelo bateu com ele no vidro para anunciar o assalto.
A delegada responsável pelo caso, Marcela Magalhães, titular do 2º Distrito Policial de Catalão, diz que o depoimento coincide com o que já foi apurado até agora. Ela autuou Marcelo e Tiago, ainda em flagrante, por latrocínio (roubo seguido de morte).
De acordo com a Polícia Civil, a divulgação das imagens e identificação dos indiciados foi realizada nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 02/2020 – PC e despacho da presidente do inquérito policial, “visando informar a comunidade, identificar eventuais outros envolvidos e, principalmente, testemunhas que possam trazer mais elementos de prova ou mesmo ter presenciado os crimes “.