CPI da CBF

Durante depoimento, presidente da CBF evita confronto e polêmicas com Romário

Romário foi contundente em suas perguntas ao coronel Nunes em depoimento à CPI do Futebol

O presidente em exercício da CBF, coronel Nunes, finalmente depôs à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol nesta quarta-feira, mas pouco falou e foi bombardeado por perguntas pelo senador Romário Faria (PSB-RJ). Nunes, contudo, ficou em silêncio na maioria delas.

“Ricardo Teixeira é ladrão e corrupto. José Maria Marin é ladrão e corrupto. Marco Polo Del Nero é ladrão e corrupto. E o senhor, é ladrão e corrupto?”, perguntou incisivamente Romário ao coronel, que negou-se a responder. O senador ainda foi mais contundente, falando que Nunes não tinha coragem “diferentemente de outros coronéis que conheço”.

Ao fim do depoimento, o Baixinho ainda acrescentou que Nunes “não tem autonomia nem capacidade para presidir a CBF”, novamente, sob o silêncio do depoente.

Perguntado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre a assinatura dos Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) da CBF, Nunes apenas citou que em seu estado, o Pará, já exerceu com sucesso tais termos em conjunto ao Ministério Público e que vê bons avanços em relação à transparência, pluralidade e administração da entidade máxima do futebol brasileiro.

Após três recusas de depor à CPI, Nunes foi obrigado a se apresentar nesta quarta por uma condução coercitiva pela Justiça Federal do Pará.