33% dos consumidores com direito a 13º vão usar o dinheiro em presentes de Natal

Segundo a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em Goiânia e outras capitais do País, 33% dos brasileiros com 13º salário vão usar o dinheiro para comprar presentes de Natal. Outros 34% vão poupar e 24% disseram que gastarão nas comemorações.

Além disso, o levantamento apontou que 16% deve quitar dívidas em atrasos – mesma porcentagem que deve pagar impostos e tributos.

Geovar Pereira, presidente da Confederação dos Dirigentes Logistas em Goiânia (CDL Goiânia), explica as possibilidades. “Se o consumidor opta por quitar as dívidas em atraso, ele ganha fôlego para comprar no fim de ano. Já quem está com o orçamento mais controlado pode utilizar o dinheiro na Black Friday e no Natal. Em ambos os casos a economia sai ganhando.”

A pesquisa da CNDL e SPC Brasil também verificou que 59% dos pesquisados pretendem trabalhar informalmente no período. 64% deste público é feminino.

“Por ser uma data de muito simbolismo, o consumidor fica inclinado a adquirir produtos mais caros e melhores. Além disso, com o relaxamento das medidas de isolamento, o Natal deve contar com mais reuniões familiares ou entre amigos, fator que vai movimentar o comércio em todas as capitais”, conclui Geovar.

Sugestão para usar o 13º salário

A economista Andreia Magalhães analisou, a pedido do Mais Goiás, quatro cenários para usar o 13º. Com dívidas, sem dívidas, quem quer poupar e quem quer presentear. O ideal é sempre não desperdiçar.

• Quem tem dívidas?
  Se possível, paga-las ou abater o máximo possível na primeira tomada de decisão.
• Quem não tem?
  Deve poupar ao menos parte do valor, uma vez que vivemos um tempo de inflação desordenada na economia.
• Quem quer poupar?
  A sugestão é aplicar em investimentos que sejam seguros para quem tem medo da volatilidade do mercado, ou seja, medo de perder dinheiro.
• Quem quer presentear?
  Fazer conta, fazer pesquisa e não exagerar, porque o momento não está para excessos.