Advogado de policial alega que George Floyd morreu de overdose
Earl Gray, que defende o ex-policial Thomas Lane, afirmou em entrevista a uma emissora de TV local que ele tem provas de que Floyd teve uma overdose de fentanil, um opióide sintético
O advogado de um dos ex-policiais que participaram da abordagem que resultou na morte do ex-segurança George Floyd alegou que ele morreu de overdose e não de asfixia e pediu a retirada das queixas contra os policiais.
Earl Gray, que defende o ex-policial Thomas Lane, afirmou em entrevista a uma emissora de TV local que ele tem provas de que Floyd teve uma overdose de fentanil, um opióide sintético.
Lane é acusado de ser cúmplice do homicídio culposo de Floyd.
Segundo o advogado, Floyd teria engolido a droga enquanto era levado sob custódia. Ele alega que nas imagens da câmera corporal dos policias é possível ver uma mancha branca na língua de Floyd, que seriam “dois miligramas de fentanil, uma dose letal”, disse à KUTV de Minneapolis.
“Enquanto tentava evitar sua prisão, sozinho, o Sr. Floyd teve uma overdose de fentanil. Dado seu nível de intoxicação, respirar teria sido difícil, na melhor das hipóteses. A falha intencional do Sr. Floyd em obedecer ordens, juntamente com sua overdose, contribuíram para sua própria morte”,afirmou o advogado nos documentos do processo.
Uma autópsia que constatou que a morte de Floyd foi um homicídio já havia indicado a presença de fentanil no seu organismo.