Alimentação e despesas pessoais elevam inflação de Goiânia
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia mantém a tendência de alta registrada…
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Goiânia mantém a tendência de alta registrada desde o início do ano. Segundo levantamento do Instituto Mauro Borges (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan), o IPC fechou em alta de 0,16% em abril, acumulando 0,76% no primeiro quadrimestre de 2018.
Em abril, o índice foi influenciado, principalmente, pelo grupo Alimentação (0,56%) e Despesas Pessoais (1,56%), que inclui itens que vão do corte de cabelo ao preço dos ingressos para o Campeonato Goiano de Futebol. Também registraram elevação os grupos Comunicação (0,6%), Artigos Residenciais (0,53%), Educação (0,52%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35%) e Vestuário (0,2%).
Em relação ao grupo Alimentação, os produtos que tiveram maior aumento de preço foram o feijão carioca (8,92%), a cebola (21,77%), o repolho (15,75%). Houve, ainda, aumento no preço da carne, macarrão, laranja e leite. Comer fora de casa também está pesando mais no bolso do consumidor, pois a refeição por quilo ficou, em média, 0,43% mais caro.
Com a alta nos alimentos, o goianiense teve de gastar mais para adquirir uma cesta básica. Em abril, a alta foi de 0,6%, chegando a R$ 296,37 para uma pessoa. Em março, a cesta básica custava R$ 294,59. Apesar da alta em abril, no quadrimestre a cesta básica tem uma variação negativa de 0,67%.
Despesas
No grupo Despesas Pessoais, a maior alta foi nos ingressos para as jogos de futebol, que tiveram reajuste médio de 71,49%. Os gastos com corte de cabelo feminino (4,36%) e pedicure (4,92%) são outros itens que subiram. Os brinquedos (8,26%) entram na lista dos itens cujos preços foram elevados em abril.
Outro grupo importante que teve alta foi o de Saúde e Cuidados Pessoais (0,35%). Neste grupo, os medicamentos tiveram reajuste de 0,51%. As consultas médicas foram reajustadas em 1,39%. Papel higiênico (2,75%) e xampus (1,14%) integram a lista dos produtos com aumento de preços.
Em compensação, alguns grupos tiveram baixa em abril, segundo o IMB. É o caso do grupo Habitação, que registrou baixa de (-1,07%). Entre os produtos que compõem este grupo, destaque para a energia elétrica (-4,92).
O grupo Transporte foi outro que deu uma aliviada para o consumidor, principalmente por causa da queda no preço do litro do etanol (3,3%), e da gasolina (0,67%).