Comércio

Após dois anos de queda, Dia das Mães deste ano pode ter alta nas vendas

Apenas na região da Rua 44, em Goiânia, 100 mil pessoas devem fazer compras neste sábado (13). Expectativa para shoppings também é positiva

Lojistas de Goiânia estão animados com os últimos dias que antecedem o Dia das Mães. A máxima de que o brasileiro deixa tudo para última hora prevalece. Apenas a região da Rua 44, no setor Norte Ferroviário, deve receber 100 mil pessoas no sábado (13), sendo que a maior parte do público será de Goiânia.

Presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Jairo Gomes, afirma que o movimento nas lojas aumentou cerca de 20% nos últimos dois fins de semana. Como o forte do comércio no local é a venda por atacado para turistas, os feriados de Tiradentes e Dia do Trabalhador não atrapalharam os lojistas. “Entendemos que é um bom aumento. Estamos na contramão da crise e agradou muito todos os comerciantes”, afirma o presidente. Em fins de semana comuns, a região recebe cerca de 250 mil pessoas de fora de Goiânia.

A expectativa em relação ao Dia dos Namorados e Dia dos Pais também é positiva. As datas são interessantes para o comércio, afirma Gomes, mas nada comparado ao Dia das Mães. “Os pais são bem menos presentados que as mães. É fato que a roupa feminina é mais vendida”, afirma o presidente.

Crescimento

O presidente da Associação Comercial e Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Euclides Barbo Siqueira, lembra que o Dia das Mães é a segunda melhor data para o comércio de todo o Brasil, perdendo apenas para o Natal. Para a instituição, neste ano a expectativa de crescimento é de 3% em relação ao ano passado. “Os donos de lojas em shoppings estão muito otimistas, para eles o crescimento será de até 18%. Eles têm a vantagem de realizar, de forma conjunta, o sorteio de brindes para atrair clientes”, explica Siqueira.

De acordo com Siqueira, depois de dois anos de queda nas vendas nesta data comemorativa, o que mais contribui para o aumento são as notícias de que a economia no País está melhorando. “O brasileiro gosta de consumir e de dar presente. O comércio está na ponta e sente logo esta mudança de comportamento da população”, afirma o presidente da Acieg.

FGTS

Para a Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), o crescimento das vendas nesta data será bem mais tímido. José Evaristo dos Santos, presidente da instituição, afirma que o aumento vai ser de até 0,6%. “Só de não ser um número negativo em relação ao ano passado, já é muito bom. Contamos com os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que as famílias receberam. O cartão de crédito continua sendo o tipo de pagamento mais usado”, afirma Santos.