RECEITA FEDERAL

Arrecadação de impostos em novembro cresce 7,3% e é a maior desde 2014

Novembro é o quarto mês seguido de variação positiva para a arrecadação

Servidores da Receita Federal cruzam os braços contra PEC Emergencial (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A Receita Federal registrou um crescimento de 7,3% na arrecadação de impostos em novembro na comparação com o mesmo mês de 2019. O resultado de R$ 140,1 bilhões foi o maior desde 2014, quando o governo arrecadou R$ 142,3 bilhões (ajustado pela inflação). Os números foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia.

Esse também é o quarto mês seguido de variação positiva da arrecadação. Em outubro o governo já tinha registrado uma alta de 9,5%, refletindo o pagamento de tributos adiados durante a pandemia de Covid-19.

Assim como no mês anterior, foram novamente os pagamentos de impostos adiados que fizeram a diferença na arrecadação de novembro. Foram R$ 14,8 bilhões que entraram nos cofres públicos no mês somente nesta rubrica. Além disso, a arrecadação de R$ 1,2 bilhão do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e CSLL também foi um fator positivo para a estatística.

Por conta da pandemia do novo coronavírus, o governo adiou três meses de impostos das empresas — PIS/Cofins e contribuição patronal para a Previdência —, com o objetivo de aliviar o caixa das companhias, que devem ser pagos até o fim do ano.

O desempenho da arrecadação costuma servir como um dos termômetros para a atividade econômica do país. Em um cenário de economia mais pujante, as indústrias produzem mais, os comércios vendem mais e as famílias compram mais, o que resulta em um aumento na arrecadação do governo.