QUEDA

Bolsa teve pequena alta, mas fechou semana com recuo de 1,32%

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (13) vendido a R$ 5,245, com recuo de R$ 0,011 (-0,21%)

(Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)

Num dia de alívio no mercado externo, o dólar teve pequena queda, após iniciar a sessão em alta. A bolsa de valores subiu após três baixas seguidas, mas encerrou a semana com recuo de 1,32%.

O dólar comercial fechou esta sexta-feira (13) vendido a R$ 5,245, com recuo de R$ 0,011 (-0,21%). Mais uma vez, a volatilidade marcou as negociações. Pela manhã, a cotação subiu, chegando a R$ 5,27 na máxima do dia, por volta das 11h30. À tarde, a moeda passou a cair, influenciada pela divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos.

A divisa fechou a semana com leve valorização de 0,17%, anulando a forte queda observada na terça-feira (10). O dólar acumula alta de 0,6% em agosto e de 1,08% em 2021.

No mercado de ações, o dia foi marcado por leve recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 121.194 pontos, com alta de 0,41%. O indicador alternou altas e baixas ao longo da sessão, até firmar a tendência de alta perto do fim das negociações. O índice, porém, fechou a semana em baixa, após ter subido quase 1% na semana anterior.

Tensões políticas

As notícias internacionais compensaram as tensões políticas internas e as incertezas fiscais. Nesta semana, o mercado reagiu aos possíveis impactos nas contas públicas gerados pela proposta de emenda à Constituição dos precatórios e pela criação do programa social que pretende substituir o Bolsa Família.

A divulgação de que o índice de confiança nos Estados Unidos caiu para o menor nível em uma década em agosto ajudou o mercado externo. O dólar teve a maior queda em três meses, em relação às principais moedas internacionais, e as bolsas norte-americanas Dow Jones e S&P 500 bateram o quarto recorde consecutivo.

A redução da confiança ao consumidor indica que a recuperação econômica nos Estados Unidos ocorre em ritmo desigual e não se espalhou por todos os setores. Isso reduz as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) antecipe a retirada dos estímulos – juros no menor nível da história e compra de títulos – concedidos durante a pandemia de covid-19.