LEILÃO

Celg T é leiloada por por R$ 1,977 bilhão para o grupo EDP

Leilão ocorre quase cinco anos após a privatização da antiga distribuidora (Celg D)

Celg (Foto: Reprodução)

A Celg T (antes Celg GT) – controlada pela CelgPAR – foi leiloada, nesta quinta-feira (14), para o grupo EDP, por R$ 1,977 bilhão – o valor mínimo aceito era de cerca de R$ 1,1 bi. O leilão ocorre quase cinco anos após a privatização da antiga distribuidora (Celg D), que foi adquirida pela Enel.

Destaca-se, a Celg T é responsável pela transmissão de energia, que realiza o movimento de eletricidade de uma usina ou estação de energia para as várias subestações. Já a distribuição, que cabe a Celg D, leva a eletricidade da subestação para o consumidor final.

Por volta das 14h10, o responsável pelo leilão abriu os pacotes com as ofertas. O Grupo EDP foi o primeiro proponente. A empresa ofertou R$ 1,977 bi (80,10% do ágio do edital).

Segunda proponente, a MEZ T3 Transmissora de Energia Elétrica Ltda. ofereceu R$ 1,535 bi (39,84% do ágio); já a terceira, a Cymi Construções e Participações SA, R$ 1,600 bi (45,76%).

A quarta, a CTEEP (Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista), fez a oferta de R$ 1,504 bi (37,01% do ágio). Como a diferença era acima de 15%, o leilão foi finalizado para o grupo EDP.

José Fernando Navarrete Pena, presidente da CelgPAR e Celg T, parabenizou o grupo EDP. “Fizeram aquisição vantajosa, que vai rentabilizar a carteira de investimentos.”

Segundo ele, nos últimos anos a empresa, por determinação do governador Ronaldo Caiado (DEM), passou por redução dos custos e aumento na produção. “Então, EDP fez aposta mais que consolidada. É uma companhia vocacionada ao sucesso. Somos companhia enxuta e conseguimos resultados expressivos”, pediu que o grupo olhasse com carinho para os atuais colaboradores.

Para Caiado, que encerrou a solenidade, o resultado foi muito positivo. “Sei da experiência e compromisso da EDP de levar desenvolvimento e qualidade de atendimento”, disse emendou:  “Sou um homem que acredita na livre iniciativa e na economia de mercado.”

Para ele, os 80,10% de ágio é um atestado da gestão do governo, que ele celebrou. “Fizemos a tarefa de casa. Está aí a resposta. Tudo isso será investido no déficit da presidência”, garantiu.