Chineses pretendem investir em mineração e energia em Goiás

Empresas chinesas de mineração e energia revelaram interesse de investimento em Goiás. Nos próximos meses, inclusive, membros da Academia Chinesa de Ciências Geológicas deverão vir ao Estado para realizar um mapeamento detalhado sobre solo e atração de investimentos.

O comunicado foi feito à comitiva goiana, liderada pelo vice-governador Lincoln Tejota, que viajou esta semana ao país asiático a convite dos próprios anfitriões. Segundo ele, a mineradora China Minmetals tem interesse em expandir pesquisas e aplicação de recursos no Estado.

A China já é o maior importador de produtos goianos, já que é responsável por um terço das exportações locais, que acumularam volume de US$ 845 bilhões até abril.

Tejota avalia o momento da visita como oportuno para os goianos. Isso porque, enquanto as relações do país asiático com os Estados Unidos estão abaladas, em razão da guerra fiscal travada, abre-se “uma janela de oportunidade para expansão das exportações goianas”.

Em termos de mineração, os chineses já investem no mercado goiano. A empresa CMOC opera uma mina de nióbio em Catalão e anunciou recentemente a intenção de investir R$ 1,2 bilhão no incremento de suas atividades.

Com laços já estreitos, o estudo a ser conduzido pelos chineses irá apontar o volume de investimentos que a mineração asiática tende a aplicar em Goiás. Entre as iniciativas propostas no encontro figuram a instituição de um intercâmbio acadêmico com faculdades goianas de Geologia.

A comitiva goiana aproveitou a oportunidade para se reunir com dirigentes da China Energy Engineering Corporation, estatal do setor energético que também demonstrou interesse em realizar investimentos em energia limpa aqui no estado.