Economia

Comércio varejista em Goiás apresenta recuo de 9,9%

Em novembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista em Goiás apresentou um…

Em novembro de 2017, o volume de vendas do comércio varejista em Goiás apresentou um recuo de 9,9%, em relação ao mesmo mês no ano anterior. O número representa a trigésima sexta taxa negativa consecutiva no Estado, conforme divulgado nesta terça-feira (9) na Pesquisa Mensal de Comércio, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Em relação à comparação com novembro de 2016, os números de Goiás foram inferiores à média brasileira, que representou um avanço de 5,9%, oitavo resultado positivo consecutivo. A supervisora de Pesquisas Econômicas do IBGE em Goiás, Bruna Ferreira explica que as variações consecutivas mostram há quanto tempo o comércio goiano está em recuo. “A pesquisa mostra que a última vez que o comércio varejista no Estado cresceu foi em novembro de 2014. Enquanto isso, as taxas brasileiras estão em alta desde abril de 2017”, explica.

Entretanto, no comparativo com o mês de outubro de 2017, as vendas do comércio varejista goiano representaram uma elevação. O número observado pela pesquisa foi de 1,2%, percentual superior ao observado para a variação nacional de 0,7%. Bruna explica que os números brasileiros são obtidos com um cálculo que leva em conta as elevações e recuos de todas as unidades da federal. Nesta perspectiva, Goiás possui a segunda maior queda de todo o país.

O comércio varejista ampliado goiano (varejo mais as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), também registrou variação negativa, de 9,5%, para o volume de vendas sobre o mesmo mês do ano anterior.

A maior queda nas vendas foi observada no comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, que caiu 25,5%, seguida de produtos como livros, jornais, revistas e papelaria, com recuo de 17,0%. Apesar do recuo, duas áreas do comércio representaram elevação nas vendas, no comparativo a novembro de 2016, são os setores de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 10,3%,  e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com crescimento de 6,8%.

As atividades de veículos, motocicletas, partes e peças e de Materiais de Construção, que se acrescentam para compor o comércio varejista ampliado goiano, registraram recuo de 15,6% e 6,4%, respectivamente.