Conheça a dupla de brasileiros que entrou para a lista de bilionários da Forbes
Co-fundadores da fintech de cartão de crédito para empresas Brex, cada um tem uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão
Na lista de bilionários da revista Forbes publicada nesta terça-feira, além da estreia da cantora Rihanna, dois novatos chamaram a atenção: os brasileiros Pedro Franceschi, de 25 anos, e Henrique Dubugras, de 26 anos. Co-fundadores da fintech de cartão de crédito para empresas Brex, cada um tem uma fortuna estimada em US$ 1,5 bilhão.
A proposta da companhia fundada por eles, há cinco anos, em São Francisco, na Califórnia, reduto mundial das start-ups e tecnologia, é ser um cartão de débito baseado no fluxo de caixa da empresa, para que pequenos negócios e outras start-ups não dependam de crédito. Oferece também outros serviços, entre eles um programa de recompensas e descontos.
O modelo atraiu o financiamento de US$ 300 milhões (R$ 1,398 bilhão) de investidores privados. Uma rodada robusta que levou os dois para o posto de bilionários. Esta quantia quase dobrou o valor de avaliação da Brex, que passou para US$ 12,3 bilhões (R$ 57,3 bilhões).
Além deles, há outros 13 bilionários brasileiros na lista de 234 pessoas que não sabem o que é xepa de feira nem parcelamento de dívidas. O empresário Jorge Paulo Lemann é o primeiro, seguido pelo co-fundador do Facebook Eduardo Saverin e Marcel Herrmann Telles.
Os novos bilionários se conheceram através de uma discussão no Twitter em 2012, quando ainda estavam no ensino médio e moravam no Brasil. Franceschi no Rio e Dubugras, em São Paulo.
No ano seguinte, lançaram uma start-up de pagamentos chamada Pagar.me para pequenas empresas, a qual venderam mais tarde para uma concorrente em 2015. Depois, ambos frequentaram a Universidade Stanford, nos Estados Unidos, mas laragram para fundar a Brex em 2017.
O provedor de dados de mercados privados PitchBook estima que a Brex gerou cerca de US$ 320 milhões em receita em 2021. Entre os clientes, de acordo com a Forbes, estão empresas como Carta e Classpass. Hoje, 60% delas são de médio porte.
A startup quer manter o crescimento e focar nas grandes companhias neste ano, além de aumentar em 50% a equipe.