Desemprego no primeiro trimestre tem o melhor resultado em 10 anos, aponta IBGE
Conforme o IBGE, houve uma estabilidade na desocupação dos empregos em relação ao fim de 2023
A taxa de desemprego no Brasil, no primeiro trimestre do ano seguindo até o mês de abril, foi de 7,5%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (29).
Conforme o IBGE, houve uma estabilidade na desocupação dos empregos em relação ao fim de 2023. Já no mesmo trimestre do início do ano de 2023, a taxa era de 8,5%.
Segundo o Instituto, esse é o melhor resultado desde 2014 (7,2%) e vem abaixo das projeções do mercado financeiro (7,8%).
Com os resultados, o número absoluto de desempregados não teve alteração relevante contra o trimestre anterior, atingindo 8,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 9,7%.
Os números apontam que o número de empregados no setor público (12,3 milhões) não teve variação significativa no trimestre e subiu 2,6% (mais 315 mil pessoas) no ano.
Já a taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,0 milhões de trabalhadores informais) contra 39,0 % no trimestre anterior e 38,9 % no mesmo trimestre de 2023.
Alguns dos destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,5%
- População desocupada: 8,2 milhões de pessoas
- População ocupada: 100,8 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
- População desalentada: 3,5 milhões
- Empregados com carteira assinada: 38,188 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,6 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,5 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 39 milhões
- Taxa de informalidade: 38,7%